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May tem repetidamente rejeitado a possibilidade de uma nova eleição e advertido que um segundo referendo comprometeria a confiança na democracia entre as 17,4 milhões de pessoas que votaram para deixar a União Europeia no referendo de 2016. “Eu acredito que seja meu dever cumprir a instrução do povo britânico para deixar a União Europeia. E pretendo fazê-lo”, disse May do lado de fora de sua residência na Downing Street, em uma tentativa de se dirigir diretamente aos eleitores. “Estou convidando parlamentares de todos os partidos a se reunirem para encontrar o caminho a seguir”, disse May. “Agora é a hora de deixar o interesse próprio de lado.”
Desde que o Reino Unido votou por 52% a 48% a favor de deixar a União Europeia em junho de 2016, políticos britânicos têm tido dificuldade de chegar a um acordo sobre como, ou até se, irão deixar o bloco.
Em um indício do quão difícil a tarefa de May pode se tornar, o principal líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, se recusou a participar de conversas até que um Brexit sem acordo seja descartado. O Partido Trabalhista quer uma união aduaneira permanente com a União Europeia, um relacionamento próximo com o mercado único do bloco e maiores proteções para trabalhadores e consumidores.
Hoje, o presidente do Partido Conservador, de May, Brandon Lewis, disse que o Reino Unido não pode permanecer na atual união aduaneira uma vez que firmar acordos comerciais internacionais individuais será uma prioridade após o Brexit. Lewis disse que importantes ministros se encontrarão com colegas da Casa dos Comuns nesta quinta.