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Às 10h58, a moeda norte-americana recuava 0,18%, a R$ 3,7256 na venda, após avançar 0,77%, a R$ 3,7324 na venda ontem (18). O dólar futuro caía 0,25%.
Paralelamente à demissão de Bebianno, decisão que pretende melhorar o ambiente político para o Planalto, o governo pretende encaminhar duas pautas importantes ao Congresso: o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro hoje e a reforma da Previdência amanhã (20).
A demora em dar cabo à crise gerou impaciência entre participantes do mercado, que observavam possível impacto da fritura política de Bebianno às negociações sobre Previdência no Congresso.
“É um quadro cauteloso, há tendência de alguma oscilação ao longo do dia, repercutindo as questões políticas internas… No fundo tem um cenário de espera e expectativa em torno de eventuais desdobramentos desse quadro político ligado à Previdência”, afirmou o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.
O que pode amenizar os impactos desses desdobramentos, segundo o economista, é a expectativa de que o texto da Previdência, duro em termos fiscais como sinalizado pelo governo, chegará ao Congresso na quarta-feira.
Na véspera, o porta-voz da Presidência afirmou que a intenção é que Bolsonaro leve pessoalmente a proposta da reforma ao Congresso, uma aposta de colocar o seu peso sobre o projeto.
No exterior, EUA e China retomam as negociações comerciais hoje, com conversas de mais alto nível previstas para quinta-feira (21).
O Banco Central realiza nesta terça-feira leilão de até 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de março, no total de US$ 9,811 bilhões.