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A moeda norte-americana avançou 0,29%, a R$ 3,6728 na venda. Na mínima da sessão, chegou a R$ 3,6605 e, na máxima, a R$ 3,6890. O dólar futuro subia 0,23%.
No entanto, a moeda reduziu ganhos acompanhando movimento externo após a divulgação do resultado de encomendas à indústria de novembro, que apresentou ligeira queda, decepcionando investidores que projetavam uma alta no indicador.
Amanhã (5), Trump fará perante o Congresso o tradicional discurso de Estado da União, em que deve falar sobre o impasse que levou à paralisação parcial do governo dos EUA, além de dar atualizações sobre as negociações comerciais com a China.
Também seguem no radar do mercado possíveis negociações da premiê britânica, Theresa May, relativas ao Brexit e a participação do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em um evento na quarta-feira (6).
No lado doméstico, o mercado digeriu definições no Congresso. Como já esperado e precificado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito presidente da Câmara na sexta-feira. A surpresa ficou para o sábado (2), quando Davi Alcolumbre (DEM-AP) venceu a disputa pelo comando do Senado.
No geral, o nome de Alcolumbre foi bem recebido pelo mercado, que vê como positiva a proximidade dele ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de quem é aliado, para fazer avançar a agenda de reformas. Lorenzoni é o principal articulador do governo com o Congresso.
Para analista de câmbio Ricardo Gomes da Silva, da Correparti Corretora, o resultado traz um alívio ao mercado, pela alternância na presidência do Senado e pela chance de a casa ter um comando mais alinhado ao governo. “Há um certo contentamento, um horizonte de esperança do investidor com relação à condução e à aprovação das principais reformas nas duas casas”, disse.
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O Banco Central vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 1,033 bilhão do total de US$ 9,811 bilhões que vencem em março.