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Com sede em Londres, a Vitol, maior operadora independente de petróleo do mundo, disse que tem uma política de tolerância zero para suborno e corrupção. Nem Loya nem Maarraoui responderam aos pedidos de comentários por e-mail. John Marzulli, porta-voz do promotor norte-americano do Distrito Leste de Nova York, Richard Donoghue, recusou-se na quarta-feira a confirmar ou negar que uma investigação com foco nos executivos está em andamento. O escritório de relações com a mídia do FBI declarou por e-mail que “não confirma nem nega a existência das investigações”.
O ex-negociante de petróleo para a Petrobras investigado pela Justiça norte-americana é Rodrigo Garcia Berkowitz, de 39 anos, baseado nos Estados Unidos e já acusado no Brasil por participar de esquema de corrupção envolvendo as empresas de commodities Vitol, Glencore e Trafigura. O trader está cooperando com as autoridades dos EUA na investigação e pode enfrentar acusações. Procuradores brasileiros disseram que Loya e Maarraoui tinham conhecimento direto de um esquema de propina da Vitol com a Petrobras.
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Eles ainda não enfrentam acusações no Brasil. Não se soube de imediato se estavam sendo acusados nos Estados Unidos. Concorrentes da Vitol, Trafigura e Glencore se recusaram a comentar a investigação norte-americana.
A Petrobras disse que “vem cooperando estreita e constantemente com as autoridades que investigam assuntos relacionados à Operação Lava Jato e assim continuará fazendo”.
A empresa afirmou previamente que é vítima no suposto esquema de corrupção.