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Às 10:33, a moeda norte-americana avançava 0,19%, a R$ 3,9621 na venda, tendo batido a marca de R$ 4,0165 logo nos primeiros negócios. O dólar fechou pela última vez em R$ 4 em outubro do ano passado. Na véspera, a moeda teve alta de 2,27%, a R$ 3,9545 na venda. O dólar futuro caía cerca de 0,8% nesta quinta-feira.
Em entrevista à TV Bandeirantes no fim da tarde, Bolsonaro disse que Maia estaria “abalado por motivos pessoais”, em possível referência à prisão do ex-ministro Moreira Franco, padrasto de sua esposa, na semana passada.
Maia rebateu, afirmando que “abalados estão os brasileiros, que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar”, acrescentando que o presidente está “brincando de presidir o Brasil”.
“Estamos num cenário muito ruim de forma geral, o dólar chegando a R$ 4 indica que o mercado coloca em dúvida a possibilidade de uma reforma da Previdência dada essa crise política que foi instalada”, afirmou a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.
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Somando ao mau humor, mais cedo o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não tem apego ao cargo ao ser questionado se deixaria o posto caso a reforma da Previdência trouxesse uma economia menor do que a almejada.
Segundo Fernanda, a percepção geral ainda é de aprovação da Previdência, embora já seja aventada a possibilidade de que o texto só chegue ao fim da tramitação no ano que vem.
O cenário externo também influencia nas negociações locais, com o dólar avançando cerca de 0,4% ante uma cesta de moedas diante da maior aversão ao risco.
Cada vez mais bancos centrais estão se unindo ao Federal Reserve em adotar posturas “dovish” (suave), o que reforça preocupações sobre a saúde da economia global em geral.
Para amenizar a pressão no dólar e colocar dinheiro novo no mercado, o Banco Central anunciou que realizará nesta quinta-feira leilão de até 1 bilhão de dólares em operação de venda de moeda com compromisso de recompra.
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