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A moeda norte-americana avançou 0,72%, a R$ 3,7803 na venda. Na sessão, a moeda oscilou entre R$ 3,7420 e R$ 3,7975. Na semana, subiu 1,05%. O dólar futuro avançava 0,71%.
No cenário interno, o mercado monitorou eventuais desdobramentos ligados à reforma da Previdência, mas a expectativa é de que a matéria só avance mesmo na semana após Carnaval, com a instalação de comissões especiais.
Ontem (28), declaração do presidente Jair Bolsonaro, admitindo possibilidade de rever alguns pontos da reforma, entre eles a idade mínima para mulheres, além de possíveis concessões no Benefício de Prestação Continuada, criou tensão.
“Que existe ‘gordura para queimar’ não é segredo nem novidade, mas incomodou a antecipação da postura de negociação mesmo antes da CCJ da PEC, o que indicaria relativa fraqueza do governo na tarefa de entregar uma reforma dura e efetiva”, avaliou a corretora H.Commcor.
Do panorama internacional, o mercado observou noticiário sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar desistir de acordo se não considerá-lo bom o bastante.
Ainda nos EUA, dados divulgados pelo Departamento do Comércio mostraram que a inflação permaneceu benigna em dezembro, uma vez que o índice PCE excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia subiu 0,2%, um ganho semelhante ao mês de novembro.
Dados econômicos fortes da China alimentaram certo otimismo sobre comércio, impulsionando mercados acionários nos EUA, mas os efeitos foram limitados pelos números norte-americanos.
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