Ibovespa fecha em leve alta após dia volátil

7 de março de 2019
Reuters

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou acréscimo de 0,13%, a 94.340,17 pontos

O Ibovespa fechou em leve alta hoje (7), após trocar de sinal várias vezes durante o pregão, em sessão negativa nas bolsas no exterior e sem catalisadores domésticos diante da ausência de novidades efetivas na pauta de reformas do governo.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou acréscimo de 0,13%, a 94.340,17 pontos. O volume financeiro somou cerca de R$ 13,2 bilhões.

Wall Street fechou no vermelho, com o S&P 500 em queda de 0,8%, após o Banco Central Europeu adiar aumentos nos juros pelo menos para o próximo ano, bem como cortar previsões de crescimento e inflação na zona do euro.

No cenário doméstico, a agenda econômica continua no radar, mas a falta de avanço no andamento da reforma da Previdência desde seu envio ao Congresso Nacional têm referendado posições mais defensivas depois do rali de janeiro (aumento de 10,8%).

Agentes do mercado têm criticado o presidente Jair Bolsonaro por, aparentemente, focar no comportamento de pessoas e em movimentos culturais ao invés de se engajar para defender a pauta econômica do governo.

Um desses profissionais avalia que se o Ibovespa perder o patamar dos 94 mil pontos pode causar algum desconforto no mercado local, criando uma grande pressão de venda.

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Pouco mais de uma hora antes de a bolsa paulista fechar, Bolsonaro usou sua conta no Twitter para defender a reforma ao afirmar que ela permitirá estabilizar as contas públicas e viabilizará uma “rígida” reforma tributária.

O Ibovespa, que recuava antes disso, passou para o azul, tocando máxima da sessão, de 94.532,25 pontos.

Em nota a clientes um pouco mais cedo, a mesa de sales no Brasil do Morgan Stanley tinha destacado que Bolsonaro precisa assumir a responsabilidade de impulsionar a reforma da Previdência, usando seu capital político.

“Até agora, vimos muito pouco vindo do presidente em defesa da reforma da Previdência”, afirmou, ressaltando que se o Congresso não sentir que o presidente está engajado também não apoiará as mudanças nas regras das aposentadorias.


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