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Índice de referência do mercado acionário doméstico, o Ibovespa caía 0,7% às 15h21, a 98.195,65 pontos.
Para os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da corretora Mirae, qualquer novidade positiva sobre a reforma da Previdência gera a possibilidade de o Ibovespa se descolar do mau humor externo e testar os 100 mil pontos, conforme nota a clientes mais cedo.
Tanto o governo como o mercado financeiro consideram que a reforma é crucial para a melhora do quadro fiscal do país e, por consequência, do crescimento econômico brasileiro, que segue mostrando uma arrastada recuperação.
A Câmara dos Deputados instalou ontem (13) sua Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro órgão colegiado que analisará a proposta de mudança nas regras das aposentadorias, o que configura como um evento positivo, mas, de acordo com agentes de mercado, já estava no preço.
A equipe da Gauss Capital afirmou em nota a clientes que, apesar do choque de realidade em fevereiro, com dificuldades na articulação política e na estratégia de comunicação com o público, segue confiante de que a reforma da Previdência será aprovada ainda este ano, mantendo um posicionamento otimista.
De acordo com mediana de estimativas compiladas no mercado pela Reuters no final de fevereiro, o Ibovespa deve chegar a 120 mil pontos no final de 2019, uma alta de 21,3% em relação ao fechamento de ontem.
Estrategistas acreditam que o andamento das reformas econômicas no país atrairá investidores estrangeiros, que seguem com posições reduzidas em ações brasileiras, diante de desconfianças sobre a capacidade de implementação das propostas da equipe comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Com as eleições agora no retrovisor e as novas políticas econômicas do presidente tomando forma, esperamos que mais dinheiro seja alocado em ações brasileiras”, afirmaram os estrategistas do BTG Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira em relatório distribuído a clientes.
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Dados sobre as negociações de investidores estrangeiros no segmento Bovespa, por sua vez, mostram saída líquida de R$ 1,1 bilhão no ano até 12 de março.
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