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Os acionistas minoritários Banco do Brasil e o fundo de pensão Previ querem vender parcialmente suas participações na operação, disse a fonte. As duas instituições têm fatias de 9,34% e 38,21% na empresa, respectivamente.
Nos últimos meses, BB e Previ tentaram fechar um acordo para vender suas ações à Iberdrola, mas as tratativas não foram adiante, acrescentou a fonte.
O novo diretor-executivo de finanças da Neoenergia, Leonardo Gadelha, foi eleito em fevereiro e, assim que assumir o cargo na semana que vem, trabalhará para preparar a empresa para ser listada.
Uma segunda fonte afirmou, por outro lado, que os mandatos formais para bancos de investimento ainda vão depender das condições de mercado, com a recente saída de capital estrangeiro da bolsa levantando questões sobre o apetite dos investidores.
Nenhuma companhia brasileira abriu capital em bolsa até agora em 2019.
Em 2017, a Neonergia tentou listar suas ações na bolsa de valores de São Paulo, mas fracassou, uma vez que os preços ficaram aquém das expectativas de seus acionistas domésticos.
Como os resultados da empresa melhoraram desde sua fusão em junho de 2017 com a Elektro, que já era controlada pela Iberdrola, os acionistas agora esperam uma melhor avaliação para a companhia.
Controlado pelo Estado, o BB está buscando a venda de seus ativos não essenciais, que incluem a fatia na Neoenergia. A Previ também está interessada em vender participações em empresas que passaram por valorização recente. A Iberdrola, por sua vez, não manifestou interesse em vender sua participação de 52,45% na Neoenergia.
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O presidente do Conselho de Administração do grupo Iberdrola, Ignacio Sanchez Galan, disse em fevereiro que via como provável uma oferta inicial de ações da Neoenergia neste ano.
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