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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,98%, a 92.875,00 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 20,56 bilhões, bem acima da média diária do ano, de R$ 16,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumulou declínio de 4,36%.
Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira “um preço justo” para o combustível e disse que quer ser convencido pela estatal sobre a necessidade do aumento.
“Os investidores foram pegos de surpresa com a ‘canetada’ do Bolsonaro. Todo o discurso de estatais sem interferência política se perde”, destacou Pedro Menezes, membro do comitê de investimento de ações e sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, destacando que o mercado como um todo foi contaminado.
“O grande foco continua a ser na reforma da Previdência, mas essa situação não ajuda em nada o sentimento do mercado”, disse.
Analistas do BTG Pactual divulgaram relatório com o título ‘Déjà Vu’, citando que é preciso saber se foi uma decisão temporária por motivação política, como evitar uma nova greve, ou mudança na forma como o governo percebe a liberdade operacional da empresa.
A sexta-feira também teve de pano de fundo a proximidade com o vencimento de opções sobre ações, que acontece na segunda-feira na bolsa paulista e tem os papéis da Petrobras entre as séries mais líquidas do exercício.
O tombo dos papéis da petrolífera blindou o pregão brasileiro do viés externo benigno, com desempenho positivo em Wall Street na esteira de resultados corporativos, bem como alta nos preços de commodities (petróleo e minério de ferro), enquanto o dólar recuou perante outras moedas globais.
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