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Às 10:08, a moeda norte-americana operava estável, a R$ 3,9863 na venda. A última vez que o dólar fechou na casa dos R$ 4 foi em 1º de outubro do ano passado (R$ 4,0183).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para as 11h a instalação da comissão especial, quando devem ser definidos o presidente do órgão e o relator da proposta.
A comissão especial terá um prazo de 40 sessões, a partir de sua constituição, para proferir parecer, sendo que a apresentação de emendas à proposta tem de ser feita nas 10 primeiras sessões.
Agentes financeiros veem com bons olhos a atuação de Maia, que desponta novamente como principal fiador da proposta e que tende a desempenhar papel decisivo na discussão do mérito da PEC na comissão especial.
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Segundo um parlamentar experiente, Maia está se colocando como intermediário nas negociações entre o governo e o centrão e também trabalha pela nomeação do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) para relator da PEC na comissão especial.
A escolha do relator e do presidente é um dos pontos que mantém investidores na defensiva antes da instalação, explicou Laatus.
Até que ocorra a instalação de fato, investidores adotam posição de espera, com o dólar operando em alta sobre o real e olhando para o exterior, onde a divisa norte-americana ganha força em meio a uma busca global por proteção.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas subia cerca de 0,1% e operava acima de uma máxima de 23 meses.
“Se a gente pudesse resumir em uma palavra o cenário externo é expectativa. Com guerra comercial, Brexit, com o que pode sair na cúpula entre Putin e Kim Jong Un, com a expectativa de como vai ser Trump e o processo de impeachment”, avaliou Laatus.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 5,350 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de maio, no total de US$ 5,343 bilhões.
O BC também informou que começará em 2 de maio a rolagem integral dos 201.785 contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 1º de julho de 2019.