Ibovespa fecha em alta com apoio de Petrobras

18 de abril de 2019
Getty Images

Na semana, o Ibovespa acumulou avanço de 1,8%

O Ibovespa fechou em alta hoje (18), encerrando a semana mais curta por feriado também no azul, com Petrobras entre os maiores suportes, refletindo alívio com receio sobre a autonomia da petrolífera de controle estatal.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,39%, a 94.578,26 pontos. O volume financeiro somou R$ 15,18 bilhões.

Na semana, o Ibovespa acumulou avanço de 1,8%.

Para o gestor de portfólio Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos, a bolsa reagiu bem ao anúncio de reajuste de preço do diesel pela Petrobras, na véspera.

“Depois de muita confusão, a empresa mostrou independência. Isso ajudou um pouco a afastar o risco de intervenção do presidente nas estatais. Petrobras e Banco do Brasil foram os grandes beneficiados”, destacou.

Notícias sobre o andamento da proposta de reforma da Previdência também continuaram no radar, diante de esperada votação da matéria na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

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Investidores estão atentos a eventuais mudanças no texto que afetem a economia de R$ 1 trilhão prevista com a reforma. A Santander Corretora destacou em nota a fala do ministro da Economia, na qual admite estar preparado para ceder.

Em entrevista à “GloboNews” na noite de ontem (17), Paulo Guedes disse que o governo “está preparado para ceder em algumas coisas e em outras, não”, sem especificar.

“É importante o texto não ser muito desidratado nessa fase”, ressaltou Foureaux.

A equipe do BTG Pactual afirma continuar com um cenário de muita cautela, porém mais para o otimismo, avaliando que a aprovação da reforma da Previdência acontecerá até o final do ano, de acordo com nota distribuída a clientes pela asset do banco.

No exterior, Wall Street fechou no azul, as ações do setor industrial sustentando altas moderadas nos índices Dow Jones e S&P 500, após robustos dados econômicos dos Estados Unidos e alguns balanços corporativos positivos.


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