Lucro da Cosan sobe 14,5% no 1º tri, alta de 14,5%

14 de maio de 2019

Raízen, joint venture com Shell, teve queda anual de 2% na moagem de cana

A empresa de infraestrutura e energia Cosan registrou lucro líquido de R$ 395,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 14,5% na comparação anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,4 bilhão, aumento de 21,4% no comparativo anual. A Cosan, sócia da Shell na joint venture Raízen, informou que a sua unidade de produção de açúcar e etanol fechou a temporada 2018/19 (encerrada em março) com moagem de 59,7 milhões de toneladas de cana, queda anual de 2%, com redução de 6% da produtividade do canavial.

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Já a produção de açúcar equivalente caiu 3% na safra, com foco na maximização da fabricação do etanol, atingindo um nível recorde de 52% do mix (versus 45% em 2017/18), capturando uma maior rentabilidade frente ao adoçante.

Para a nova temporada (2019/20), o maior grupo sucroenergético do mundo prevê processar entre 61 milhões e 63 milhões de toneladas de cana, mantendo previsão divulgada em março que aponta para um aumento de até 5,5% na moagem da safra. A Cosan não divulgou guidance para a produção de açúcar e etanol. O Ebtida da Raízen Energia na nova safra de cana foi estimado entre R$ 3,4 bilhões e R$ 3,8 bilhões, forte aumento ante os R$ 2,9 bilhões de 2018/19.

No primeiro trimestre civil, o Ebitda ajustado da unidade atingiu R$ 927 milhões (-7%), resultado dos menores preços de vendas do açúcar, parcialmente compensado pelo maior volume comercializado de açúcar e etanol próprios no trimestre. No primeiro trimestre, período de entressafra, a moagem de cana foi praticamente inexistente.

 

Raízen Combustíveis

As vendas de combustíveis da Raízen Combustíveis Brasil aumentaram 3% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, com destaque para as vendas de etanol, que cresceram 30%, diesel (+3%) e combustíveis para aviação (+5%).

No ciclo-otto (gasolina e diesel), o volume vendido no trimestre foi 2% superior, mas estável quando medido em gasolina equivalente, com maior participação do etanol no mix de vendas.

O Ebitda ajustado da unidade somou R$ 714 milhões no primeiro trimestre, queda de 2%, informou a empresa, destacando que a volatilidade de preços “trouxe desafios e oportunidades”.


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