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O jornal, que tem enfrentado repetidos ataques do presidente Donald Trump à cobertura do governo nos últimos dois anos, conseguiu 223 mil assinantes digitais no primeiro trimestre, ante 139 mil do ano passado, elevando o total para 4,5 milhões.
As assinaturas online tornaram-se cruciais para o futuro do “Times”, com os anunciantes gastando cada vez mais em plataformas digitais à medida que os leitores mudam para fontes online sua leitura diária de notícias.
A receita de assinaturas dos produtos exclusivos da empresa, que permitem o acesso a notícias, bem como as famosas palavras cruzadas e receitas culinárias, cresceu 15%, para US$ 110 milhões.
A receita de publicidade digital também subiu 19% no trimestre, compensando facilmente um declínio de 12% na receita de publicidade impressa.
Embora a empresa tenha uma meta de atingir 10 milhões de assinantes em geral até 2025, ela espera que as adições de assinantes digitais diminuam no segundo trimestre.
“É sempre um trimestre muito mais lento para as assinaturas de estudantes, que ainda desempenham um papel significativo”, disse Meredith Levien, vice-presidente de operações.
A receita total subiu 6%, para US$ 439,1 milhões. Analistas estimaram em média lucro de US$ 0,10 por ação e receita de US$ 435,8 milhões, segundo dados do IBES da Refinitiv.