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Ainda assim, a moeda cravou a terceira semana consecutiva de perdas, mais longa sequência do tipo desde as quatro quedas semanais seguidas entre dezembro e janeiro. O movimento ocorreu com melhora do apetite por risco no exterior e percepção favorável à agenda local de reformas.
Depois de alcançar em 20 de maio uma máxima em oito meses, acima de R$ 4,10, o dólar entrou em rota descendente, puxado tanto pelo entendimento de que o Congresso está mais comprometido com a reforma da Previdência quanto pela expectativa de alívio monetário nos Estados Unidos. Desde 20 de maio, a cotação acumula baixa de 5,5%
Mas para Jefferson Laatus, sócio-fundador do Grupo Laatus, a tendência é que a divisa se acomode a partir de agora. Segundo ele, a moeda deverá perseguir os R$ 3,90 até “pelo menos” a reforma da Previdência ser aprovada. “Depois, retomará de forma mais consistente o movimento de baixa.”
Para o fim do ano, BofA e Goldman Sachs esperam taxa de câmbio de R$ 3,80, enquanto o Morgan Stanley projeta R$ 3,75. Esse patamar representa a mediana das estimativas de analistas consultados em pesquisa Reuters para o nível do dólar em 12 meses.
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