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O real teve o terceiro melhor desempenho global nesta sessão, numa lista dominada por divisas emergentes, embaladas por alívio em tensões comerciais entre Estados Unidos e México, além de expectativas de cortes de juros nos EUA.
“Mas ainda não me parece que voltaremos às mínimas perto de R$ 3,65 (do começo do ano). Acredito que só depois da Previdência (aprovada)”, completou.
A volatilidade implícita das opções de dólar/real para três meses caiu abaixo de 13%, para o menor patamar em duas semanas, evidência da menor percepção de risco do mercado.
Na véspera, após os vazamentos de conversas envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a volatilidade se aproximou de 13,4%, máxima desde o fim de maio.
O dólar à vista caiu 0,88%, a R$ 3,8504 na venda. É o menor patamar desde 10 de abril (R$ 3,824). Na B3, a referência do dólar futuro cedia 0,84%, a R$ 3,8590.
A perspectiva relacionada às reformas se viu fortalecida nesta sessão depois de o governo ter obtido vitória na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que aprovou projeto que autoriza R$ 248,9 bilhões em créditos orçamentários fora da regra de ouro.
A aprovação sinaliza melhora na articulação política do governo Jair Bolsonaro com o Congresso, o que, para o mercado, indica um cenário melhor para obtenção de votos necessários na Câmara dos Deputados para aprovar a reforma previdenciária.
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O comentário de Maia veio em meio a potencial turbulência após divulgação de supostas mensagens envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Desde a máxima em oito meses batida em 20 de maio (R$ 4,10485), a moeda norte-americana acumula queda de 6,2%.
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