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Uma medida de incerteza para a taxa de câmbio disparou. A volatilidade implícita das opções de dólar/real com vencimento em três meses subia para 13,5% ao ano, maior patamar desde 22 de maio.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez subia 1,38%, a R$ 3,9065.
A moeda norte-americana já vinha em alta desde cedo, alavancada pela força no exterior, após dados firmes nos Estados Unidos levantarem dúvidas sobre o espaço para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Mas as compras se aceleraram na esteira de críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, a deputados.
Irritado com o parecer apresentado ontem (13) pelo relator da reforma da Previdência em comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), Guedes fez críticas a alguns servidores do Legislativo. Em resposta a Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que na democracia vale a vontade do coletivo.
O receio é que volte o clima de animosidade entre Congresso e Executivo, que em meses passados fez os mercados se deteriorarem à medida que colocou em dúvida a aprovação de uma reforma da Previdência com potência fiscal suficiente para reequilibrar as contas públicas.
“Guedes falou o que todo mundo acha, mas não podia ter falado”, resumiu um gestor em São Paulo.
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Esse diferencial de taxas está atualmente em mínimas históricas, o que desestimula a vinda de “caçadores de retornos” ao Brasil – portanto, enfraquecendo a perspectiva de fluxo cambial.
A Selic está atualmente em 6,50% ao ano, enquanto o juro básico nos Estados Unidos se encontra no intervalo entre 2,25% e 2,50%.
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