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Depois do incidente, Fabio Schvartsman deixou o cargo de diretor-presidente da Vale sob pressão do Ministério Público Federal, em março. Já Luciano Siani continua a atuar como diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores.
Em seu relatório final, de quase 400 páginas, a CPI também recomendou o indiciamento da própria Vale e da certificadora TÜV SÜD, empresa responsável por um atestado de estabilidade da estrutura, além de outras 12 pessoas, incluindo o ex-diretor de Ferrosos e Carvão da Vale, Peter Poppinga.
No caso da Vale e da TÜV SÜD, a CPI defendeu indiciamento por destruição do ambiente, poluição culposa e “responsabilidade penal da pessoa jurídica”.
Procurada, a Vale não respondeu a um pedido de entrevista. Não foi possível entrar em contato imediatamente com Schvartsman, Siani e Poppinga.
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As ações da Vale aceleraram perdas após a divulgação do relatório final da CPI e recuavam cerca de 2,5% por volta das 13:57.
Embora as recomendações do comitê não sejam vinculantes, elas podem influenciar autoridades, que continuam a investigar o desastre.
O relatório é assinado pelo senador Carlos Viana (PSD-MG), enquanto a CPI foi presidida pela senadora Rose de Freitas (PODE-ES), com Randolfe Rodrigues (REDE-AP) como vice-presidente.
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