O dólar negociado no mercado spot caiu 0,50%, a R$ 4,0314 na venda. Na véspera, a cotação havia recuado 0,40%. Desde os dias 17 e 18 de julho, o dólar não engatava duas baixas consecutivas. Na B3, o dólar futuro cedia 0,53%, a R$ 4,0350.
O real teve o quarto melhor desempenho em uma lista de 33 pares do dólar, em um dia de valorização de moedas emergentes em meio a apetite por risco também nos mercados de ações.
LEIA MAIS: Mercado dos EUA registra crescimento com varejo
Do lado doméstico, o grande evento ficou a cargo do Banco Central, com o início dos leilões simultâneos de dólar à vista e de contratos de swap cambial reverso.
Foram vendidos US$ 200 milhões em moeda física, 4.000 contratos de swap cambial reverso, além de 7.000 contratos de swap tradicional. A oferta inicial de dólares das reservas era de US$ 550 milhões.
As ofertas de linhas de dólares com compromisso de recompra ajudam a irrigar o mercado à vista, contribuindo para alívio nas taxas de juros em dólar. Com a venda direta (sem compromisso de recompra) de dólares no mercado pelo BC, há dúvidas sobre a postergação do vencimento das linhas.
“Ainda é cedo para ter uma avaliação mais clara. Se nos próximos dois ou três leilões continuar havendo colocação parcial (dos dólares à vista), então, talvez essa demanda por moeda à vista de fato não seja tão grande e não seja o principal fator de pressão no cupom”, afirmou Roberto Campos, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias