LEIA MAIS: Dólar supera R$ 3,94 com aversão ao risco no exterior
O dólar avançou 1,68%, a R$ 3,9572 reais, maior patamar de fechamento desde 30 de maio, quando a cotação foi a R$ 3,9790 na venda. Na máxima do pregão, a divisa norte-americana foi a R$ 3,9680 na venda e na mínima, tocou nível de R$ 3,8855 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez subia 2,05%, a R$ 3,973.
A decisão chinesa de não agir motivou uma fuga dos ativos de risco, inclusive emergentes, pautada pela preocupação de que isso pode escalar ainda mais as tensões entre Estados Unidos e China.
De fato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o governo chinês de “uma grande violação” e disse que o movimento foi “manipulação cambial.”
A desvalorização da moeda chinesa vem dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, surpreender os mercados financeiros ao prometer impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões de importações chinesas a partir de 1º de setembro.
O índice do dólar –ortemente influenciado pelo movimento de divisas de outros mercados desenvolvidos, como euro e iene- mostrava queda de 0,54%. Os índices acionários dos EUA todos encerraram com quedas de mais de 2% e registraram o maior declínio percentual diário do ano.
VEJA TAMBÉM: China: iuane passa de 7 por dólar pela 1ª vez na década
Internamente, o dia foi de noticiário tranquilo, com investidores atentos à retomada dos trabalhos no Congresso após o período de recesso parlamentar. A expectativa é que pautas econômicas, especialmente a votação em segundo turno da reforma da Previdência, ocorram ao longo desta semana.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias