Ibovespa retoma faixa dos 104 mil pontos

8 de agosto de 2019
Reuters

Wall Street teve outro dia de otimismo, com o banco central da China determinando ponto médio do yuan abaixo da marca de 7 por dólar pela primeira vez desde a crise financeira global

O Ibovespa avançou nesta quinta-feira (8), refletindo a tendência positiva dos mercados do exterior, após a China desvalorizar o yuan menos do que o esperado, em dia de noticiário corporativo intenso, com diversas empresas domésticas divulgando balanços.

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O principal índice da bolsa paulista subiu 1,3%, a 104.115,23 pontos. O giro financeiro da sessão somou R$ 20,36 bilhões.

Wall Street teve outro dia de otimismo, com o banco central da China determinando ponto médio do yuan abaixo da marca de 7 por dólar pela primeira vez desde a crise financeira global. Dados melhores do que o esperado sobre as economias norte-americana e chinesa também impulsionaram o bom humor.

Para o analista Matheus Soares, da Rico Investimentos, a desvalorização da moeda chinesa foi menor do que a precificada pelo mercado, o que animou os investidores. “Na semana, o mercado tem negociado em cima do que acontece no ambiente externo. A aprovação da Previdência foi positiva mas em grande parte já estava nos preços daqui”, disse Soares.

Após ter todos os destaques rejeitados em segundo turno pela Câmara na véspera, a reforma da Previdência iniciou a tramitação no Senado nesta quinta-feira (8). O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a votação deve levar cerca de seis semanas para ser concluída.

Agentes seguem atentos ao noticiário corporativo. B2W, MRV, Suzano, Cyrela, B3 e outras companhias divulgam seus resultados nesta noite. BRF apresenta seus números na manhã de sexta-feira (9).

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No pregão, a Ambev recuou 2,2%. O Estadão publicou mais cedo que o ex-ministro Antonio Palocci implicou a empresa em seu acordo de delação premiada. Procurada, a Ambev disse que as alegações relatadas “são falsas e incoerentes”.

Já a Cielo também cedeu 3%. O presidente-executivo do Banco do Brasil disse que o banco não considera vender sua fatia na empresa.

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