Máfia do Skype: quem são e onde estão agora

26 de agosto de 2019
Thomas-Trutsche-GettyImages

A chamada Máfia da Skype é um grupo que envolve dezenas de pessoas, com alguns nomes que realmente se destacam

Resumo:

  • O Skype foi uma das iniciativas europeias mais conhecidas no segmento de tecnologia;
  • Fundada no início dos anos 2000, a empresa foi comprada pelo eBay em 2005 por US$ 2,6 bilhões;
  • Veja quem foram os principais responsáveis pela companhia e o que fazem agora.

O Skype é considerado como uma das empresas de tecnologia de maior sucesso que saiu da Europa. Mas quem são as pessoas que o construíram e onde elas estão agora?

Eles estão envolvidos em muitos outros negócios, o que inclui um fundo de capital de risco com mais de US$ 1 bilhão à sua disposição e uma startup autônoma de robôs que entregam delivery no Reino Unido e na Califórnia.

A chamada Máfia da Skype é um grupo que envolve dezenas de pessoas, com alguns nomes que realmente se destacam.

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Fundada no início dos anos 2000, a empresa foi comprada pelo eBay em 2005 por US$ 2,6 bilhões. O negócio recebeu investimentos de aproximadamente US$ 390 milhões de cada um dos fundadores, Niklas Zennström e Janus Friis. Na época, não foi apenas a maior saída do setor de tecnologia da Europa, mas também a maior em nível global desde a quebra das iniciativas pontocom.

A história por trás do acordo oferece uma leitura interessante. Zennström e Friis mantiveram a propriedade de parte da tecnologia da empresa, o que se mostrou vital quando as relações entre eBay e Skype azedaram. Os empreendedores europeus processaram o eBay por usar indevidamente seu IP, o que levou a Google e a Microsoft a pensarem duas vezes antes de adquirirem a companhia do eBay. Os fundadores alegaram que alguns de seus códigos, dos quais eles mantinham os direitos autorais, eram usados ​​no Skype sem sua permissão.

Em 2009, o eBay vendeu 70% do Skype por US$ 2,75 bilhões para um grupo de investidores chamado Silver Lake, que incluía alguns dos cofundadores do Skype. O eBay e a Silver Lake, então, venderam a companhia para a Microsoft por US$ 8,5 bilhões em 2011, com o grupo de investidores saindo como vencedor do acordo.

Depois de falar com vários ex-funcionários do Skype e pessoas com ligações estreitas com a empresa, a Forbes identificou dez das pessoas mais influentes e bem-sucedidas dentro da Máfia do Skype. Veja na galeria de imagens a seguir:

1. Niklas Zennström, cofundador e CEO A série de aquisições fez de muitos antigos funcionários da Skype milionários, mas o ex-CEO da empresa e cofundador Niklas Zennström abocanhou boa parte da fortuna. A Forbes estimou em 2015 que Zennström -que também cofundou o serviço de compartilhamento de arquivos P2P e o rival da Napster, Kazaa- tinha um patrimônio líquido de cerca de US$ 900 milhões. Velejador experiente, o empresário sueco de 53 anos usou alguns de seus lucros do Skype para construir iates de corrida que venceram grandes disputas, como a Corrida de Iates de Sydney, a Hobart. Ele também supostamente navega durante cerca de 90 dias ao ano. Alguns de seus recursos do Skype foram para a criação do seu próprio fundo de capital de risco, o Atomico, no distrito de Mayfair, em Londres. Do lado de fora do escritório, Rolls Royces e Bentleys deixam compradores de risco à porta de lojas de luxo como Louis Vuitton e Belstaff. Criado em 2006, o fundo Atomico investe mais de US$ 1,5 bilhão em startups de tecnologia em estágio inicial em diversos setores. Zennström o configurou porque queria construir o fundo que seria ideal para ele quando criou o Skype na Europa. O VC apoiou dezenas de empresas e conta com grandes vitórias, incluem a Supercell (participação vendida para o SoftBank), a Xobni (adquirida pelo Yahoo) e a Klarna, que agora está avaliada em mais de US$ 5 bilhões. Atualmente, Zennström está particularmente interessado em apoiar empresas sustentáveis ​​que tenham o potencial de mitigar o impacto das mudanças climáticas. O fundo forneceu apoio a uma startup alemã chamada Lilium, por exemplo, que está em processo de desenvolvimento de um pequeno veículo elétrico voador que poderia ajudar a reduzir as emissões e os congestionamentos. Mais recentemente, o Atomico apoiou uma empresa de agricultura digital que examina dados meteorológicos de solo e campo para ajudar os agricultores a determinarem fatores que podem limitar a produção.more
2. Janus Friis, cofundador A Google tem Sergey e Larry. O Skype teve Niklas e Janus. Foram vários cofundadores, mas o dinamarquês Friis, 43 anos, é considerado o principal, ao lado de Zennström. A dupla tem história, e seus empreendimentos são de longa data: Friis cofundou a Kazaa com Zennström, e antes disso eles trabalharam juntos na Tele2, uma empresa europeia de telecomunicações. Os dois também desenvolveram o Joost -um aplicativo para distribuição de programas de TV e outros conteúdos de vídeo pela internet. Entretanto, relatos sugerem que o relacionamento dos parceiros de criação não é bem o que costumava ser. Uma fonte, inclusive, diz que a dupla não se fala mais. Hoje, Friis destina seu foco a robôs de entrega autônomos. Ele cofundou uma empresa chamada Starship Technologies com Ahti Heinla, outro membro da Máfia do Skype, e a empresa arrecadou mais US$ 40 milhões em investimentos na semana passada para ajudar o projeto a expandir para cem universidades. Mas os robôs bonitinhos da Starship, que podem levar refeições de restaurantes até casas e escritórios, ainda precisam decolar corretamente. O negócio já existe há alguns anos, entretanto, a maioria das pessoas ainda não viu o produto da empresa por aí. A Starship diz que suas máquinas de ficção científica já fizeram 100 mil entregas até o momento, mas a tendência é de que elas circulem em cidades pequenas como Milton Keynes ou em propriedades privadas -em parte porque há menos chance de os robôs serem atacados por pessoas mal-intencionadas. A empresa de robótica recebeu US$ 85 milhões no total, e entre os investidores estão o cofundador do Airbnb Nathan Blecharczyk e Jaan Tallinn, outro membro da Máfia do Skype.more
3. Taavet Hinrikus, primeiro funcionário Taavet Hinrikus, da Estônia, ingressou no Skype em 2003 e foi o primeiro funcionário da empresa. Trabalhou em uma variedade de funções que abrangiam desde produto até tecnologia e desenvolvimento de negócios. Ele permaneceu no companhia por seis anos e definiu sua estratégia para produtos futuros. Hoje, Hinrikus é cofundador e presidente da plataforma de câmbio TransferWise. Hinrikus teve a ideia da empresa em 2011, quando morava em Londres, mas trabalhava para a Skype na Estônia. Ele era pago em euros, mas tinha uma hipoteca em libras. Enquanto isso, o cofundador da TransferWise, Kristo Käärmann, trabalhava em Londres, mas tinha uma hipoteca para pagar na Estônia em euros. Todos os meses, Hinrikus colocava euros na conta da Käärmann na Estônia e Käärmann colocava libras na conta inglesa da Hinrikus para evitar as taxas ocultas de câmbio impostas pelos bancos. “Eu diria que Taavet é de longe a história de sucesso [do Skype]”, diz o capitalista de risco Mark Tluszcz, que lucrou com um investimento inicial na empresa. Sua startup de tecnologia financeira com sede em Londres foi apoiada por algumas das mais conhecidas empresas de capital de risco do Vale do Silício, como a Andreessen Horowitz, patrocinadora do Skype, e a Valar Ventures, fundada pelo bilionário Peter Thiel. A TransferWise foi avaliada recentemente em US$ 3,5 bilhões. Agora, Hinrikus busca apoiar a próxima geração de empreendedores europeus. Ele fez 25 investimentos em outras startups de tecnologia, o que inclui a rival europeia da Uber, a Bolt, na Estônia, e a empresa de aplicativos digitais Curve, com sede em Londres, que foi projetada para ser uma solução de pagamento "tudo em um só".more
4. Eileen Burbidge, diretora de produtos Nos últimos anos, Eileen Burbidge se tornou uma das líderes de tecnologia mais conhecidas do Reino Unido, fazendo aparições regulares nas telas das TVs e nas páginas comerciais dos jornais do país. Antes de ingressar no Skype em Londres em 2004, ela trabalhou para algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Apple e Verizon. Enquanto esteve no Skype entre abril de 2004 e abril de 2005, Eileen foi chefe de desenvolvimento de produtos e se reportava diretamente a Zennström. Ela diz que foi responsável por todos os roteiros de produtos da empresa e esforços de integração estratégica de parceria/parceria com empresas como a Packard Bell e a Motorola. Hoje, a mãe de cinco filhos é sócia da empresa de capital de risco Passion Capital, uma das principais investidoras do aplicativo de banco móvel Monzo. Eileen também é diretora não executiva da Dixons Carphone, uma fintech que faz parte da operação do Tesouro do Reino Unido e da presidência do Tech Nation do governo do Reino Unido (um comitê independente do governo). "Ela construiu o maior e mais importante ecossistema de tecnologia financeira do mundo", diz Rodolfo Rosini, sócio da Zeroth AI, investidora de tecnologia em estágio inicial. “É o único mercado europeu que bate de frente com o Vale do Silício. As impressões digitais dela estão em todas as maiores empresas de tecnologia financeira dos últimos dez anos”.more
5. Ahti Heinla, cofundador e chefe de arquitetura técnica O programador e desenvolvedor estoniano Ahti Heinla foi um dos cofundadores do Skype e arquiteto técnico chefe da empresa entre dezembro de 2002 a agosto de 2008. Em 2003, Heinla fundou uma empresa de investimentos chamada Ambient Sound Investments com três outros ex-engenheiros do Skype que contava com participação minoritária na empresa. No final de 2005, a ASI vendeu suas ações da Skype para a eBay e agora opera como um fundo do tipo “escritório familiar”, com cerca de US$ 111 milhões à sua disposição. Em dezembro de 2007, Heinla fundou uma startup de tecnologia publicitária, da qual ainda faz parte. Mas, desde 2014, Heinla voltou a trabalhar com o cofundador da Skype, Janus Friis, focado em expandir o projeto dos robôs de entrega da Starship para todo o mundo.more
6. Jaan Tallinn, cofundador e engenheiro Outro estoniano, Jaan Tallinn foi fundamental na criação da Kazaa e do Skype. Ele também faz parte da equipe da Ambient Sound Investments, mas não esteve envolvido na criação de nenhuma outra empresa depois do Skype. Hoje, Tallinn dedica grande parte do seu tempo para estudar o risco de novas tecnologias, o que inclui a inteligência artificial. Ele cofundou o visionário Centro para Estudo do Risco Existencial na Universidade de Cambridge em 2012 e o Instituto Futuro da Vida na Universidade de Oxford em 2014. Embora não tenha lançado outra empresa, investiu em muitas, e é provável que tenha obtido um bom lucro com seu patrocínio inicial no laboratório de pesquisa de inteligência artificial DeepMind, adquirido pelo Google em 2014 por cerca de US$ 600 milhões. "Jaan entrou no caminho da IA ​​antes da maioria", diz Rosini, sócio da investidora de tecnologia Zeroth AI. “Eu acho que eles implantaram uma rede neural no Skype quando ele estava lá, o episódio foi a maior implantação do tipo na época, mas o aprendizado de máquina não era algo quente ainda e por isso eles não contaram a ninguém.” “Graças a ele, havia um foco em inteligência artificial antes de ela se tornar algo grande no Vale do Silício. Ultimamente ele está quieto e já não acompanha mais as operações do dia a dia de sua empresa de capital de risco.”more
7. Saul Klein, diretor de marketing Saul Klein, um dos funcionários mais antigos do Skype, é outra figura muito conhecida na indústria de tecnologia européia e teve uma carreira produtiva desde que deixou a empresa. Conhecido por sua abordagem prática, Klein ocupou vários cargos entre julho de 2005 e outubro de 2007, incluindo a vice presidência de comércio eletrônico e vice presidência de marketing global. Uma fonte disse à Forbes que "ele chegou atrasado e levou mais crédito do que merecia", entretanto seu sucesso pós-Skype não pode ser contestado. O empresário sul-africano ingressou na Index Ventures (uma companhia de capital de risco transatlântica que apoia empresas como Facebook e Deliveroo) no final de 2006 e permaneceu lá até junho de 2015. Então, Klein e seu pai montaram sua própria empresa de capital de risco, a LocalGlobe. Klein também é cofundador do fundo de startup Seedcamp e do grupo de networking de startup Opencoffee Club. Em um momento ou outro, ele também deteve cadeira nos conselhos da MindCandy, TweetDeck, LoveFilm e Last.fm. Klein não tem apenas influenciado nas táticas da startups. Atualmente, ele também está envolvido nas estratégias do governo do Reino Unido. Em julho de 2017, ele conseguiu uma cadeira no conselho consultivo do Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte (DCMS) do governo do Reino Unido.more
8. Kelly Poon, presidente do Skype na China Kelly Poon foi a primeira funcionária do Skype na China, ela também liderou a entrada da empresa no país, ao assinar acordos com parceiros importantes como Tom.com, Hutchinson e Pacific Internet. Hoje, Kelly trabalha para Zennström mais uma vez, mas agora na identificação de potenciais investimentos para o Atomico na China, em vez de lançar uma nova plataforma de comunicações. Baseada em Pequim, ela é uma das poucas mulheres que têm um papel de parceira em uma indústria de capital de risco que é dominada por homens. Seus investimentos incluem a empresa de compartilhamento de bicicletas, a ofo, bem como organizações européias como Supercell e 6WunderKinder, que venderam o aplicativo Wunderlist para a Microsoft em junho de 2015.more
9. Michael Jackson, diretor de operações Michael Jackson é ex-COO do Skype. Ele foi responsável pela gestão das atividades de geração de receita da empresa entre 2004 e 2007. De 2007 a 2018, Jackson foi sócio da firma de capital de risco Mangrove Capital, que ganhou US$ 200 milhões de uma aposta de US$ 2 milhões na Skype no começo da empresa. O ex-COO também é diretor não executivo da Volvo e da AXA.more
10. Geoff Prentice, cofundador e diretor de estratégia Geoff Prentice foi cofundador e diretor de estratégia da Skype de 2002 a 2007. Algumas pessoas o consideram o terceiro mais importante cofundador depois de Zennström e Friis. Depois da Skype, Prentice fundou o Atomico com Zennström. Ele permaneceu com o fundo de risco em Londres por seis anos e meio antes de ir para Hong Kong e montar sua própria empresa no início de 2015. A companhia em questão é a Oriente, organização que tenta dar acesso a capital para a população asiática.more

PayPal versus Skype

Você provavelmente está pensando que esses são esses currículos são bastante impressionantes. Mas uma questão que vale a pena perguntar é se a Máfia do Skype teve o mesmo tipo de impacto que a Máfia da PayPal.

O Skype foi vendido por muito mais do que a PayPal quando abriu capital (US$ 1,5 bilhão). Mas os fundadores da PayPal -Peter Thiel, Elon Musk, Max Levchin, Ken Howery, Luke Nosek e Yu Pan- posteriormente passaram a cofundar várias outras empresas bilionárias, enquanto os fundadores da Skype não.

“Peter Thiel, Elon Musk, Max Levchin, fundadores do YouTube, etc., não estão realmente lá, o que é bizarro para uma empresa que era tão importante para o ecossistema da UE”, disse uma fonte que deseja permanecer anônima.

Alguns dizem que a Máfia do Skype estava interessada em construir um ecossistema de tecnologia européia próspero, enquanto a Máfia da PayPal queria apenas fazer mais alguém rico em um pequeno clube exclusivo.

Mark Tluszcz, sócio da Mangrove Capital e presidente da plataforma israelense de construção de sites Wix.com, afirma que não existem muitas empresas de tecnologia de sucesso construídas por ex-Skypers. “Houve uma oportunidade perdida com a Skype”, diz Tluszcz. “Taavet [da TransferWise] é provavelmente a maior história de sucesso que saiu de lá e, até certo ponto, é uma vergonha”.

Enquanto isso, nos EUA, os cofundadores da PayPal montaram a Tesla, a SpaceX e a Palantir, que coletivamente valem cerca de US$ 100 bilhões, bem como um número de empresas de investimento que são semelhantes ao fundo Atomico e ao Ambient Sound Investments.

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“A Paypal produziu de cinco a dez vezes o número de milionários com uma saída de metade a um terço do que foi a Skype, mas há toneladas de membros da Máfia PayPal que fizeram uma enorme diferença”, diz um capitalista de risco que deseja permanecer anônimo. “Acredito que grande parte da riqueza da Skype foi acumulada ou disseminada, o que sufoca a inovação a longo prazo”.

Tluszcz diz que gostaria de ter visto Zennström investir em mais pessoas que trabalhavam para ele. “Ele (Niklas) teve a oportunidade de ser o investidor-semente de vários gênios, mas não fez isso”, diz ele. “Niklas nunca investiu, nem mesmo na TransferWise. É quase inimaginável que isso aconteça. Que oportunidade perdida. Ele poderia ter dito: ‘Vou usar esse network e dizer a todos os funcionários que qualquer um que queira levantar fundos, terá um milhão de dólares sempre que bater em minha porta.’ Ele nunca assumiu essa postura porque isso não é quem ele é. Ele não tem o caráter para ser magnânimo”.

Essas são acusações, e um representante de Zennström as contesta, dizendo que ele investiu em mais de meia dúzia de ex-Skypers.

Simon Cook, CEO da Draper Esprit, uma empresa de capital de risco com um montante semelhante ao fundo Atomico, diz que a indústria europeia de capital de risco não seria o que é hoje se não fosse pelo Skype. “Skype foi o ponto de virada mais importante no empreendimento europeu”, diz ele, acrescentando que a Index Ventures aplicou muito bem seu investimento. “Por conta da Index você tem tudo, de Adyen a Just Eat. Veja todos os sucessos. Há um grande número de unicórnios na Europa, e muitos deles fazem parte da Index. ”

Não há dúvida de que o Skype foi um dos maiores sucessos tecnológicos da Europa. Mas por que o sucesso não se espalhou por toda parte, como as vendas semelhantes do Vale do Silício?

“Seria interessante, se alguém realmente tivesse um mapa disso (da Máfia do Skype). Acredito que ficaríamos desapontados com os resultados”, diz Tluszcz.

O setor tecnológico europeu atrai bastante publicidade, mas está muito atrás dos EUA e da China. O continente carece de uma Apple, uma Amazon ou Alibaba.

São quase 15 anos desde a venda do Skype. Com um número recorde de empresas de bilhões de dólares ativas na Europa, se os líderes de hoje apoiarem e investirem nas próxima gerações, a tecnologia europeia poderá finalmente chegar ao amadurecimento.

 

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