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Às 10h05, a moeda norte-americana à vista subia 0,25%, a R$ 4,1523 na venda. Na B3, o dólar futuro para outubro tinha alta de 0,27%, a R$ 4,1590.
Os Estados Unidos começaram a impor tarifas de 15% sobre uma variedade de produtos chineses no domingo (1) – incluindo calçados, relógios inteligentes e TVs de tela plana -, enquanto a China começou a cobrar novas tarifas sobre o petróleo norte-americano.
No plano doméstico, os mercados avaliavam ainda a piora na avaliação do governo Bolsonaro, buscando indicações sobre como isso pode afetar a agenda de reformas. A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro subiu para 38% em agosto ante 33% em julho, enquanto a aprovação passou de 33% para 29%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada hoje (2).
A combinação entre guerra comercial no exterior, fluxos de saída do mercado local e a crise na Argentina empurraram o real para baixo em agosto, com a divisa brasileira amargando o segundo pior desempenho numa lista de cerca de 30 pares do dólar – melhor apenas que o combalido peso argentino.
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“Os fatores que influenciam o real parecem menos atrativos agora do que há apenas um mês”, disseram estrategistas do Goldman Sachs em nota a clientes.
Por isso, os profissionais elevaram as projeções para o dólar. Dentro de três meses, a expectativa agora é que a moeda fique em R$ 4,05 (R$ 3,70 antes). Ao fim de seis meses o dólar deve estar em R$ 3,95, contra R$ 3,65 da projeção anterior. Finalmente, ao término de 12 meses a moeda ficará em R$ 3,85, frente a R$ 3,60 da estimativa anterior.
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