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A companhia anunciou a decisão após reunião do conselho de administração mais cedo para discutir um desafio à autoridade de Neumann por seus maiores investidores, incluindo o japonês SoftBank, a empresa de venture capital Benchmark Capital e a empresa chinesa de private equity Hony Capital, disseram fontes familiarizadas com as deliberações.
Artie Minson, atualmente vice-presidente financeiro da We Company, e Sebastian Gunningham, vice-presidente do conselho da startup com sede em Nova York, se tornarão copresidentes-executivos, disse a empresa. Neumann continuará no conselho, como presidente não executivo, acrescentou a companhia.
As mudanças de liderança ocorreram após a We Company adiar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na semana passada, diante da resposta negativa de investidores potenciais, não apenas devido a prejuízos, mas também em razão do controle excepcionalmente firme de Neumann na empresa.
Isso foi um golpe para o SoftBank, que esperava que o IPO da We Company aumentasse sua fortuna ao tentar atrair investidores para o segundo Vision Fund de US$ 108 bilhões. O grupo investiu na We Company com uma avaliação de US$ 47 bilhões, em janeiro.
A We Company disse nesta terça-feira que estava avaliando o “momento ideal” para um IPO.
Neumann também concordou em reduzir o poder de suas ações com direito a voto, perdendo o controle majoritário de votação, segundo as fontes. Agora, cada uma de suas ações terá o mesmo direito a voto de três ações ordinárias da We Company, e não a 10 ações ordinárias como era antes, disseram as fontes.
As ações de Neumann chegaram a ter o mesmo poder de voto que 20 ações ordinárias da We Company antes de ele concordar em reduzir seu controle no início deste mês, em uma tentativa frustrada de tornar o IPO mais atraente para o mercado.
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