Conheça a história do aplicativo VSCO

10 de novembro de 2019
Divulgação

Joel Flory e Greg Lutze

Em 2013, Joel Flory e Greg Lutze sentaram-se para jantar no Park Tavern, um bistrô chique em São Francisco, com um terceiro homem: o fundador do Instagram, Kevin Systrom. Flory e Lutze tinham lançado o aplicativo de edição de fotos VSCO cerca de um ano antes, e havia mais de 2 milhões de fotos no Instagram com a hashtag #vscocam – o que significava que os usuários tinham editado essas imagens no VSCO e postado as fotos no Instagram, apesar de o aplicativo de Systrom dispor de suas próprias ferramentas de edição integradas.

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Systrom ficou impressionado e estava flertando com a ideia de adquirir o VSCO. Mas o trio não tinha chegado ao ponto de discutir um preço – o VSCO provavelmente não teria conseguido mais de oito dígitos na época – quando Flory e Lutze perceberam que Systrom provavelmente não manteria o VSCO como um aplicativo independente, mas implantaria a tecnologia no Instagram. “Nós tínhamos uma missão e uma visão muito maiores para nosso produto”, diz Flory, de 39 anos.

Passados seis anos, 200 milhões de posts no Instagram já foram marcados com #vscocam. A receita da empresa, sediada em Oakland, explodiu, tendo dobrado para US$ 50 milhões em 2018. A empresa arrecadou US$ 90 milhões com a Accel Partners, a Glynn Capital e outras firmas, a uma avaliação de US$ 550 milhões, segundo estimativas. Flory, o CEO, e Lutze, o “diretor de experiência”, são donos de cerca de 21% da startup, cada um.

A popularidade do VSCO vem de suas ferramentas de edição tecnologicamente mais avançadas: é um pouco como ter o Adobe Photoshop no seu celular, em vez de apenas um ou dois filtros simples. Tendo passado das compras no aplicativo para uma assinatura anual paga de US$ 19,99 em 2017, Flory e Lutze estão acrescentando ainda mais ao app. Estão aprimorando os recursos exclusivos para os assinantes (oferecendo tutoriais, por exemplo) e refletindo sobre como podem adicionar elementos de design gráfico e ilustração. Lutze, de 40 anos, ouviu de usuários do VSCO – particularmente os adolescentes – que eles não querem ser vistos apenas como fotógrafos: “Queremos ajudá-los a criar”.

Reportagem publicada na edição 70, lançada em agosto de 2019

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