O dólar à vista terminou em queda de 0,17%, a R$ 4,1988 na venda. A cotação encerrou a sessão anterior em R$ 4,2061 na venda, um recorde. Na máxima desta terça, a divisa foi aos R$ 4,2203 na venda (+0,34%) e desceu a R$ 4,1870 na mínima do dia (-0,45%). Na B3, o dólar futuro de maior liquidez caía 0,37%, a R$ 4,2030, às 17h16.
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A postura do Banco Central, que até o momento não reforçou intervenções no câmbio, também é vista como fator a corroborar uma taxa de câmbio em patamar depreciado por mais tempo.
“Mas a questão é que não parece haver motivo para o BC intervir. Acho a postura do BC atualmente a mais correta”, disse Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio e sócio da Frente Corretora.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, atribuiu nesta terça-feira parte da valorização do dólar à queda da curva longa de juros, o que, segundo ele, faz com que algumas empresas optem por carregar dívida local em vez de externa. O resultado do leilão da cessão onerosa, que frustrou expectativas do mercado de ampla participação de empresas estrangeiras, também foi citado por Campos Neto.
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Nesta sessão, a queda do dólar frente a outras divisas emergentes, como lira turca e rand sul-africano, abriu espaço para um ajuste de baixa também no Brasil. O dólar caía ainda ante euro e iene, conforme a atratividade da moeda era prejudicada pela redução dos juros dos Treasuries.
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