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O real esteve entre as moedas de melhor desempenho nesta sessão, em sintonia com a correção vista em outros mercados brasileiros, com o Ibovespa em alta e os juros futuros em queda.
Cleber Alessie, da H.Commcor, contudo, chamou atenção para a variação mais limitada do prêmio de risco-Brasil medido pelo CDS de cinco anos. Na semana passada, o CDS subiu 0,44%, ao passo que o dólar saltou 4,3%.
“A questão é que dólar a R$ 4,10, R$ 4,15 não é mais sinal vermelho. O fundamento do câmbio está mudado, por causa do retorno baixo”, disse o profissional.
O retorno a que ele se referiu está relacionado ao juro “extra” pago pelas aplicações em real em comparação aos investimentos em ativos denominados em outras moedas, como dólar ou peso mexicano. A queda desse diferencial é resultado de sucessivos cortes da Selic a mínimas históricas.
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“Além disso, o Brasil está entre as economias mais fechadas do mundo… o que deve ajudar a economia a seguir resiliente durante uma desaceleração econômica global”, acrescentaram estrategistas do banco suíço em nota a clientes.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, a R$ 4,1428 na venda. É a mais forte desvalorização percentual diária desde 25 de outubro (-0,88%).
No mercado futuro da B3, no qual os negócios vão até as 18h15, o contrato de dólar de maior liquidez cedia 0,53%, a R$ 4,1465, por volta de 17h30.
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