- A Motorola volta ao mercado com o relançamento de seu modelo clássico: o Razr;
- O celular dobrável foi febre na primeira década dos anos 2000, com mais de 100 milhões de aparelho vendidos em 2004;
- Em 2007, com o lançamento do primeiro iPhone, a Motorola perdeu sua fama.
O iPhone apareceu no mercado em 2007 e iniciou a febre dos smartphones. Como resultado, a fama dos “flip phones”, os telefones dobráveis caiu. Ou mais precisamente, a fama do Razr da Motorola. Antes de a Apple aparecer, o Razr era o celular mais vendido de todos os tempos. Agora, a Motorola quer retomar seu trono com a volta do Razr, que estará nas prateleiras a partir de janeiro de 2020, e será vendido a US$ 1.500.
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Em 2004, a Motorola vendeu 130 milhões de Razors pelo mundo todo. A empresa tentou trazer o modelo de volta às lojas em 2011 com o Droid Razr, uma versão do Razr não-dobrável e que parecia um smartphone. No entanto, o modelo não atraiu muito a atenção da mídia ou dos consumidores. Mas, de acordo com o repórter David Goldman em seu artigo à CNN Business, “o novo Motorola Razr não será ignorado. Ele não pode ser. Ele é uma conquista incrível: um smartphone moderno que quando dobrado, lembra muito o Razr original. Ele é descolado, e o mecanismo de dobra é uma engenharia genial que resolve um problema que mais ninguém está tentando resolver.” O problema do qual Goldman está falando é o tamanho dos celulares modernos, que estão cada vez maiores.
Para Sergio Buniac, presidente da Motorola, o foco do novo Razr não é derrubar a Apple. Em entrevista à Bloomberg ontem (13), ele disse que a empresa apenas espera que a demanda seja maior que a oferta, e que o mercado da Motorola tenha a oportunidade de expansão, principalmente na América do Norte.
No entanto, o novo celular apresenta características não tão favoráveis. Seu sistema operacional é o Android 9, mesmo com o Android 10 já estando disponível no mercado. Seu processador, o Qualcomm Snapdragon 710, também não é dos mais modernos. Além disso, muitos especialistas não têm altas expectativas para a câmera, já que esse nunca foi o forte da Motorola. O telefone também não suporta internet em formato 5G e não terá uma bateria excepcionalmente durável.
A Motorola foi adquirida pela empresa chinesa Lenovo em 2014, e mesmo com toda a repercussão midiática, a Lenovo não viu nenhuma queda ou alta significativa em suas ações.
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