Em entrevista por telefone à “Rede TV”, Bolsonaro disse ter conversado com Guedes ontem sobre a situação econômica do país diante do coronavírus.
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“O que ele expôs pra mim hoje é essa possibilidade de recuperar em um ano a economia é possível. Quando acabar a crise, mais um ano, voltamos ao estágio que estávamos em janeiro, isso é possível sim”, acrescentou.
Bolsonaro destacou ainda que, ao ter conseguido aprovar no Congresso o decreto do estado de calamidade pública, não está faltando recursos para a saúde e para o combate ao desemprego.
Mais uma vez, o presidente criticou medidas de isolamento social tomadas por governadores e prefeitos. Segundo ele, é preciso se preocupar com os 38 milhões de trabalhadores informais no país, que têm sofrido as consequências das quarentenas.
“Não se pode impor quarentena maior do que já está”, disse Bolsonaro, ao avaliar que a ajuda mensal de R$ 600 para os informais aprovada pelo Congresso ajuda, mas não é suficiente.
Bolsonaro disse ainda que “quase todo mundo” vai pegar o vírus, mas o trabalho que tem sido feito é para evitar que todo mundo pegue ao mesmo tempo. Segundo ele, a curva de contaminação da enfermidade, no entanto, não pode ser esticada a ponto de o desemprego aumentar “de forma galopante”.
Segundo o presidente, quem tem recursos pode ficar em casa na quarentena, mas a maioria da população não pode ficar sem trabalhar, pois precisa garantir o sustento.
Numa defesa indireta do giro que fez na véspera por cidades do Distrito Federal, Bolsonaro afirmou que, se o coronavírus fosse algo “terrivelmente mortal” para ele, não teria ido para a rua.
O presidente disse que tem problemas com governadores e com o Congresso que não são de agora, mas elogiou o Congresso por estar fazendo a sua parte neste momento de crise e citou a aprovação pelo Senado da proposta que prevê o auxílio de R$ 600 para os informais.
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