A empresa afirmou hoje (12) que entregou apenas seis aviões no mês passado, elevando o total do primeiro terço de 2020 para 56, queda de 67% ante mesmo período do ano passado.
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A Boeing teve em 2019 o pior ano de encomendas em décadas, o que levou em janeiro à primeira interrupção da produção do 737 em 20 anos e à saída do presidente-executivo Dennis Muilenburg em dezembro.
Com a demanda por viagens aéreas anulada pela pandemia, a Boeing afirmou que vai reduzir sua força de trabalho de 160 mil funcionários em cerca de 10% e emitiu US$ 25 bilhões em bônus para fortalecer suas finanças e se preparar para um longo período de recuperação.
A Boeing afirmou que os cancelamentos de encomendas do 737 MAX em abril foram feitos por clientes que incluem o China Development Bank Financial Leasing e a unidade de leasing de aviões da General Electric, GECAS.
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Os números da empresa saíram no mesmo dia em que a Embraer publicou entregas de apenas cinco aeronaves comerciais no primeiro trimestre, menos da metade do que um ano antes. A empresa atribuiu a fraqueza aos preparativos para a venda da divisão para a Boeing, que fracassou.
As encomendas brutas da Boeing no ano até abril somam 49 aviões, com pedidos líquidos negativos de 255 aeronaves, após os cancelamentos.
As entregas da rival europeia Airbus também tombaram, 80%, para apenas 14 aviões em abril. (Com Reuters)
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