Franklin cursou administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e também cursou ciências contábeis no Centro Universitário UNA. Tem MBA em finanças pelo IBMec, pós-graduação em gestão de recursos humanos pela Fundação Dom Cabral e especialização em liderança pelo IMD. Segundo o comunicado da empresa, “o ingresso de Renato inaugura um novo capítulo na história da Via”. Ainda segundo a Via, ele atuou por mais de dez anos na Vale e sua última posição foi a de gerente-geral de procurement.
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O conselho da Movida (MOVI3) elegeu Gustavo Moscatelli como novo CEO. Desde 2017 no grupo Simpar, controlador da locadora de veículos, Moscatelli foi diretor financeiro tanto da Movida quanto da Vamos (VAMO3), outra empresa do grupo, dedicada à locação de caminhões e outros veículos pesados.
Redução de espaço
Segundo os analistas da Suno Investimentos, a mudança é mais um exemplo da situação difícil pela qual passa o setor do varejo. A empresa anunciou, no dia 3 de março, que a unidade Casas Bahia estava desocupando o Edifício João Brícola, no centro de São Paulo.
Conhecido como “Prédio do Mappin”, em alusão à loja de departamentos falida em 1998 que construiu o edifício e o usou por décadas, o imóvel era ocupado pela Casas Bahia desde 2004. Construído em 1939, o espaço de 13 andares, 12 mil metros quadrados e com aluguel mensal estimado em R$ 700 mil, o local sempre foi um símbolo do varejo paulistano. Também hoje (31), a empresa de administração de patrimônio imobiliário São Carlos (SCAR3), controlada por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, anunciou a venda do edifício, por um valor não revelado, para o Sesc.
Cenário desafiador
A troca de comando vem em um momento em que o varejo está sendo questionado pelos investidores. O setor sempre conviveu com margens apertadas e é especialmente penalizado em momentos de juros elevados, pois tende a operar com alavancagem pesada, sendo muito dependente do capital de terceiros. No início do ano, porém, a descoberta de um rombo contábil na Americanas (AMER3) fez com que tanto bancos quanto fornecedores reduzissem a oferta de crédito para o setor, o que precipitou vários problemas.
Além da Americanas, que pediu recuperação judicial (RJ) em janeiro, e da Amaro, que foi pelo mesmo caminho no início desta semana, outras empresas vêm enfrentando problemas. Para evitar uma RJ, a Lojas Marisa renegociou diretamente com seus credores e apresentou um plano de reestruturação.