Recém-aberto para mergulho, a fantástica coleção é a fase inicial do projeto criado pelo visionário escultor marinho, Jason deCaires Taylor, que usou a areia do fundo do mar como espaço para exibir suas enigmáticas esculturas. As obras conversam sobre a existência do ser humano no mundo, sobre a nossa relação com a natureza e sobre o poder do mar e sua capacidade de regeneração.
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As figuras em escala real, grudadas no fundo do mar com uma mistura especial de cimento que permite que a vida marinha se desenvolva ao redor, foram chamadas de “Contos do mundo”, reflexões sobre as mudanças climáticas e a perda de habitats por algumas das personagens retratadas.
Sua primeira exposição de esculturas no fundo do mar foi em 2006, na costa de Granada. O manifesto artístico foi listado pela National Geographic como uma das 25 Maravilhas do Mundo. Taylor também fundou o Museo Subacuático de Arte, o MUSA, em 2009, com uma coleção submersa de 500 peças de seu trabalho em Cancún, no México.
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Há mais de dois anos trabalhando no projeto de Lanzarote, o artista se preocupou em utilizar materiais de pH neutro que promovessem o crescimento de corais, indispensáveis à vida marinha.
As peças de Taylor são, além de mantenedoras da vida marinha, manifestos sociais da vida humana. “The Raft of Lampedusa”, por exemplo, é baseada no quadro, hoje exposto no Louvre, A Balsa da Medusa, do pintor romântico Théodore Géricault.
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As autoridades do local anunciaram que 2% do total arrecadado pelo museu irá para pesquisas de proteção das espécies marinhas da ilha. O museu pode ser visitado por meio de companhias certificadas de mergulho.