Hoje, todos os hotéis cubanos são estatais, o que confronta bastante a ideologia norte-americana. Apesar disso, os EUA acabaram de conquistar um arranjo que outrora era inimaginável: um dos hotéis cubanos se transformará em um Sheraton Four Points.
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O chefe de operações da Starwood na América Latina, Jorge Giannattasio, disse que “a empresa investirá milhões para renovar os hotéis, treinar funcionários e reabrir algumas portas até o final do ano”. O que não ficou claro, no entanto, é se a Starwood pode realmente ser chamada de companhia norte-americana, já que na última sexta-feira (18), cancelou um acordo de US$ 12,2 bilhões com o Marriott em favor de uma oferta de um grupo de investidores chineses, chamado Anbang.
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Os serviços de hospedagem cubanos são bastante conhecidos pelo mobiliário arcaico e pelo mau tratamento. Giannattasio disse que “as reformas nos hotéis de Cuba acontecerão desde os colchões aos utensílios de cozinha e medidas de segurança geridos por equipes de funcionários já experientes da Starwood”.
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A quantidade de turistas de Cuba subiu quase 20% no ano passado. Destes 80% tem origem norte-americana. E este crescimento sobrecarrega a frágil infraestrutura turística do país. A tendência é que estes números se acentuem ainda este ano quando, só dos EUA, cerca de 110 voos comerciais diários devem acontecer.
Na última terça-feira, o governo de Barack Obama removeu as últimas significativas restrições sobre as viagens de norte-americanos à Cuba. O presidente anunciou que permite a visita a ilha e também as viagens educacionais. Mas quanto a proibição de turismo nos EUA, isso ainda permanece em vigor.