Com tal histórico, ele, em parceria com a Universidade de San Diego, na Califórnia, criou, em 2014, o Instituto Sanford of Philanthropy, que tem o objetivo formar filantropos. É, basicamente, um segmento sem fins lucrativos com abundância em sólidos programas destinados a gestores, líderes e administradores que vai de porta em porta.
“Uma característica [única sobre mim é que gosto de encontrar espaços vazios”, disse Sanford. “E não há nenhuma outra sensação que se equipare a isso”.
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Há cerca de um mês, a universidade John F. Kennedy, próxima a São Francisco, foi uma das que realizou o evento. O enfoque da universidade foi voltado ao serviço comunitário, certificando que seus alunos cumprissem cerca de 30 horas de serviço antes da graduação e oferecendo, ao longo da região, aconselhamento psicológico e de saúde mental.
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“O que observamos nesta área foi uma paixão pela filantropia, principalmente partindo desta nova geração”, disse a presidente da John F. Kennedy University, Debra Bean. “Eles têm um verdadeiro sentimento de responsabilidade corporativa, mas não necessariamente sabem a melhor maneira de converter a paixão pela filantropia em uma organização sustentável e sem fins lucrativos”.
Toda essa expansão se tornou possível pelos antigos investimentos de Sanford. Primeiro, ele comprou um banco, que passou a reconstituir créditos de seus clientes. Hoje, ele canaliza dividendos com suas instituições de caridade associadas, grande parte voltada para causas infantis e pesquisas médicas. Uma das doações mais notáveis foi de cerca de US$ 1 bilhão para a Sanford Gealth, uma rede nacional de hospitais norte-americanos sem fins lucrativos.
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