A oferta da editora vem em uma época em que a indústria midiática procura novos investidores para mudar a estrutura corporativa desses canais. Com a aquisição dos canais de propaganda por gigantes como Google e Facebook, as grandes editoras buscam espaço para se flexibilizarem e terem poder de barganha para negociar com essa indústria.
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No último mês de junho, a Verizon adquiriu a “AOL” por US$ 4,4 bilhões e há boatos de que uma possível compra do “Yahoo!” esteja próxima. Já a Amazon, de Jeff Bezos, comprou o “Washington Post” por US$ 250 milhões em outubro de 2013 para integrá-lo ao Kindle.
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A Gannett e a Tribune Publishing foram deixadas de lado por grandes conglomerados da mídia, sendo forçadas a encontrar maneiras de capitalizar seus produtos como companhias independentes.
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A Gannett, no entanto, acredita que a consolidação das negociações colocaria a Tribune Publishing sob uma administração mais estável, além de ter acesso a mais recursos. A oferta é de US$ 12,25 por ação da companhia ou US$ 815 milhões.
A junção das duas editoras poderia poupar US$ 50 milhões de gastos por ano. Esses recursos poderiam ser investidos nas marcas ou em outras tecnologias, além de ajudar a manter o número de jornalistas nas redações.
“Nós acreditamos que a Gannett pode dar força à Tribune para que suas publicações históricas se mantenham nesse ambiente desafiador pelo qual estamos passando”, disse Robert Dickey, CEO da Gannett. “Ao fazer essa junção, daríamos estabilidade financeira para que a integridade jornalística fosse mantida, assim como o alto padrão de qualidade e a excelência das informações.”
Hoje (25), representantes da Tribune Publishing confirmaram ter recebido a proposta da Gannett e disseram estar avaliando a proposta. “O conselho de diretores está engajado com conselheiros para analisar o acordo da melhor maneira possível e iremos respondê-los o mais rápido possível”, disseram em um comunicado.