Cientistas na Terra ainda podem mover a Curiosity para observarem mais de perto certos solos ou rochas considerados interessantes à primeira vista, mas o robôzinho agora pode funcionar por si só.
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“Essa autonomia é particularmente útil em momentos em que é difícil ou impossível contatar o time de cientistas – no meio de uma viagem longa, ou quando o movimento da Terra, de Marte e da nave dificultam a comunicação entre as partes”, diz a engenheira mecatrônica Tara Estlin, líder do time de desenvolvimento AEGIS na JPL.
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A AEGIS, geralmente, analisa as imagens capturadas com a câmera da Curiosity, tiradas rotineiramente em toda locação que a sonda para. O software seleciona um ponto dessas imagens e o indicam para que a sonda o siga. Isso tudo antes mesmo que as imagens cheguem na Terra, o que salva muito tempo.
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“Devido ao seu tamanho pequeno e outros desafios que a sonda enfrenta, acertar esses alvos pode ser uma tarefa difícil, principalmente quando você tem que guiar um laser estando a mais de 60 milhões de quilômetros”, diz Estlin. “A AEGIS permite que esses alvos sejam atingidos na primeira tentativa.”
A ChemCam já coletou dados de mais de 1.400 alvos em quase quatro anos de operação da sonda. O instrumento detecta o espectro de cores gerado pelo plasma quando esse laser é disparado contra um alvo. O objetivo é gravar o comprimento de ondas do espectro para identificar a composição química de vários solos e rochas do planeta vermelho.