Os tópicos da apresentação, que a Theranos permtiu à FORBES que lesse antes do dia D,
aborda novos detalhes tecnológicos da companhia, mantidos em segredo até agora. Porém, provavelmente esses segredos não farão cessar as críticas, apenas levantarão mais questões sobre essa startup que está sendo investigada pela Comissão de Títulos e Câmbios dos Estados Unidos.
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Ao invés disso, Elizabeth Holmes, fundadora e CEO da empresa, mostrará aos cientistas detalhes de um novo dispositivo chamado miniLab system, assim como os resultados de testes de colesterol, contagem de glóbulos brancos e zika vírus.
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A maioria dos dados que podem ser analisados pelo miniLab necessitam de sangue tirado direto das veias, não da ponta dos dedos, principal característica das campanhas iniciais da Theranos. Só foram incluídos dados de 11 testes. A empresa diz que o cartucho do miniLab pode fazer até 40 testes. É uma longa distância das notas emitidas pela companhia, dizendo que o aparelho era capaz de realizar vários testes com uma gota de sangue.
“Isto é, essencialmente, um protótipo. Eles estão fazendo estudos iniciais de um protótipo”, disse Daniel Holmes, chefe de clínica química no St. Paul’s Hospital, em British Columbia.
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O professor de medicina na Universidade de Washington Geoffrey Baird, crítico assumido da Theranos, também comentou sobre os testes. “Acho que essa apresentação foi uma isca para ingênuos”, afirmou. “Não estamos vendo nada tecnológico, mas sim uma ideia.”