Executivos que antes acreditavam em sua intuição e experiência agora estão cara a cara com máquinas que podem assimilar grande quantidade de dados. A tecnologia está mudando a relação das pessoas com a tecnologia e está abrindo a porta para decisões orientadas por dados.
Este equilíbrio entre mente e máquina está tomando conta à medida que as companhias experimentam com esse tipo de tecnologia. Executivos dizem que culturas internas podiam ser muito mais influenciadas por dados, com uma ênfase maior na análise deles. Mas aproveitando ao máximo a oportunidade sobre as culturas organizacionais, impulsionados pela liderança.
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Sob toda decisão feita por humanos está uma polarização natural e inevitável, que pode obscurecer o caminho de uma organização. Executivos podem escolher dados que apoiem seu ponto de vista e descartar dados que se oponham às suas opiniões. A pergunta é: como entregar resultados de pesquisas que evitam polarizações sendo que a vasta maioria das decisões são feitas por grupos de pessoas, todas com suas convicções?
Infelizmente, isso não acontece com frequência. A criação de grupos pode ajudar a diminuir esses conceitos se baseando na sabedoria das massas. Mas grupos podem não saber uma resposta certa, assim como pessoas introvertidas tendem a ser ofuscadas nesse tipo de discussão.
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A mente faz todo tipo de jogo com si mesma, fazendo a pessoa ver o que espera ou não ver o que não quer. As pessoas tendem a valorizar características da personalidade e colocá-las acima da racionalidade. Agora, com a Inteligência Artificial, não é preciso se enganar tanto.
Porém, a dependência nas máquinas não deve substituir a experimentação. Resultados de uma pesquisa da empresa de consultoria PwC mostram que, ao analisar se seus funcionários estão realmente analisando as hipóteses, vários chefes veem uma grande lacuna na adoção de dados. Grandes líderes estão acostumados a tomar decisões baseadas na experiência e na intuição. No entanto, agora eles precisam se adaptar, experimentar e aprender com os cientistas de dados.
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Pessoas que decidem admitem que não são os dados ou a análise que os impedem de tomar decisões de sucesso. A combinação de análises e intuição humana influenciam e formam um julgamento muito mais efetivo – não aproveitar a oportunidade dada por essas máquinas terá consequências.