Como impedir que o Google o rastreie pessoalmente

31 de outubro de 2016
Google

A empresa mudou seus termos e permitiu que usuários desativem o rastreamento de dados pessoais (iStock)

A política do Google sofreu uma pequena mudança em relação à maneira com que a companhia rastreia os usuários na internet, de acordo com uma reportagem do site “ProPublica”.

Quando a gigante comprou a rede de publicidade DoubleClick (hoje, sua maior fonte de receita), em 2007, o então presidente Sergey Brin prometeu manter as informações identificáveis das pessoas longe da publicidade. De acordo com ele, esta seria a “prioridade número um”. Na prática, isso significa que as informaçõe pessoais dos usuários do Google, como os e-mails, fotos e pesquisas na plataforma dos usuários, são guardados em um banco separado do utilizado pela DoubleClick.

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Isso mudou, conforme revelou a “ProPublica”. Sem fazer muito barulho, a empresa mudou uma linha de seus termos de serviço. De “nós não vamos combinar os dados” para que a empresa vai combinar alguns dados “dependendo das suas permissões de configuração”.

Embora a empresa deixe claro que é uma escolha do usuário, não fica claro exatamente quais informações são resgatadas. Neste link, é possível ver exatamente o que a empresa tem registrado sobre você. Se isso lhe assustou, veja a seguir como fazer isso parar:

1- Vá à página “Minha conta” e clique em “Minha Atividade” (página do link acima).

2- Nesta página, vá para “Controles de atividade”, no quadro à esquerda.

3- Haverá uma série de opções sobre os serviços oferecidos pelo Google. A primeira delas refere-se às pesquisas feitas no buscador. Para para com os registros, basta desmarcar o box com “Incluir o histórico de navegação do Chrome e as atividades em websites e apps que usam os serviços do Google”.

Mas não é caso para desespero: o Google ainda vai gerar informação sobre seus usuários, mas elas serão mais generalizadas, baseadas de acordo com a sua localização, idade, pesquisas, entre outras informações que eles supõem.

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Em resposta ao ProPublica”, a empresa afirmou que seu “sistema de anúncios foi designado antes da era dos smartphones. Isso oferece aos usuários controle e relevância de anúncios, mas apenas em dispositivos de base. Em junho de 2016, nó atualizamos nosso sistema e a associação do controle dos usuários, para ver o modo como as pessoas usam o Google diariamente: através de muitos serviços diferentes. Antes de lançarmos essa atualização, nós a testamos em todo o mundo, com o objetivo de entender como providenciar isso de modo claro e transparente para os usuários. O resultado foi de que tudo era 100% opcional, se os usuários do Google não optarem por estas mudanças, seu acesso continuará normal“.