O caso está relacionado a um grupo de 19 funcionários que entraram com a ação, mas a causa deve se ramificar aos outros 40.000 motoristas do app no país.
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O representante destes trabalhadores disse ao “Buzzfeed” que a medida indica que a Uber está suscetível a processos trabalhistas como qualquer empresa. A empresa, por sua vez, argumentou que a proposta do aplicativo é conectar motoristas com clientes, diferente de uma companhia de táxis.
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Annie Powell, advogada dos trabalhadores, afirmou que a decisão foi uma decisão “revolucionária”. “Vai impactar não somente os motoristas da Uber, mas todos os funcionários que são classificados de maneira errada como trabalhadores autônomos e são negados direitos que deveriam ter.”
A advogada afirmou também que os 19 funcionários que entraram com a ação ganharão dois anos de horas extras trabalhadas em feriados e qualquer instância onde ganharam menos que um salário mínimo.
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Os funcionários revelam que se uniram ao sindicato GMB e foram ouvidos no Tribunal Central de Londres em julho deste ano.
Em testemunho, o gerente geral da Uber no Reino Unido disse que “milhares de pessoas em Londres decidem ser motoristas Uber para serem seus próprios chefes. A grande maioria quer fazer seus próprios horários e dirigir quando quiserem”.