Como a JBS tornou-se uma das multinacionais mais promissoras do Brasil

Quando a casa de carnes mineira, um pequeno açougue em Anápolis, interior de Goiás, foi aberto, em 1953, seu fundador, José Batista Sobrinho, certamente não imaginava que aquele negócio viraria uma das maiores plataformas brasileiras de produção e distribuição de alimentos. Atraído por incentivos fiscais, em 1957 instalou-se em Brasília e logo começaram as aquisições e modernizações que transformariam a Casa de Carnes Mineira na JBS, líder mundial em carnes, cujo presidente global é o bilionário Wesley Batista.

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As operações internacionais começaram apenas em 2005, quando a JBS assumiu o controle acionário da Swift Armour SA Argentina, na época responsável pela exportação de 65% da produção argentina de carne para mais de 70 países. No ano seguinte, a JBS se tornou a primeira empresa no setor frigorífico a abrir seu capital na bolsa de valores no Brasil. Por meio de novas aquisições, passou
a atuar nos Estados Unidos e na Austrália.

Na mesma época em que ingressou no mercado de aves, em 2009, a companhia abatia até 5.150 bovinos diariamente no Brasil. Hoje, atua fisicamente em 24 países, com plataformas de produção e escritórios, fazendo chegar seus produtos a mais de 150 países.

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A ascensão externa continuou em 2008, quando comprou a produtora australiana de carne bovina Tasman Group por 107 milhões de dólares. Um ano depois, enquanto incorporava o frigorífico Bertin, até então o segundo maior do Brasil, adquiriu o controle acionário da norte-americana Pilgrim’s Pride, o que possibilitou o ingresso no mercado de aves na América do Norte.

O investimento continuou em 2010, com a compra da produtora de carne bovina Tatira Meats e dos ativos Rockdale. No mesmo ano, depois de anunciar também o investimento no Grupo Toledo, na Bélgica, ampliou as participações na Pilgrim’s Pride para mais 67%, o que um ano depois se tornou 75,3%.

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Desde 2012, a JBS começou a operação no segmento de aves, expandindo em 15% sua capacidade global de produção nessa categoria, por meio do aluguel de ativos da Frangosul. Hoje, a companhia atua em 24 países com plataformas de produção e escritórios, atendendo mais de 300 mil clientes em mais de 150 nações.