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O fundador e CEO Chad Hall, e o cofundador, Jon Amar, ambos de 28 anos, acreditam que, se conseguirem tornar o processo de reforma menos complicado, causarão impacto em um número cada vez maior de proprietários de imóveis.
Acompanhe, a seguir, a entrevista da FORBES com Chad Hall e Jon Amar:
FORBES: Os proprietários dos imóveis normalmente querem estar na obra para garantir que seus contratados estejam fazendo o trabalho. Eles não serão persuadidos pela ideia de que eles não precisam estar lá, porque eles querem estar. Como você contorna isso?
JON AMAR: Para ser honesto, esse não é o nosso público. Estamos focados em conquistar pessoas que usam a tecnologia em seu dia a dia e que consideram o processo de reforma uma tarefa avassaladora, estressante e de impacto em suas vidas.
Elas são quase sempre pessoas que experimentaram recentemente grandes eventos na vida, como comprar sua primeira casa, casar ou ter o primeiro filho. Também estamos construindo para os millennials, pois eles logo se tornarão a maior demografia residencial dos Estados Unidos.
F: A pessoa pode reformar a casa e morar em outro lugar?
JA: Tudo o que elas realmente precisam fazer é garantir que os contratados tenham acesso à sua propriedade. Tornamos isso possível enviando cofres diretamente aos proprietários para facilitar a logística. Além disso, por uma pequena taxa, os proprietários podem optar pelo serviço de concierge, por meio do qual nunca mais precisarão se preocupar em garantir as licenças necessárias ou solicitar e receber materiais. Nós lidamos com isso. Você pode, literalmente, estar em uma praia em Maui e fazer uma reforma autônoma em casa com a Remodelmate ou nos deixar administrá-la.
Chade Hall: Reformas são imprevisíveis para os proprietários e contratados. Isso geralmente significa dinheiro ou tempo extra para empreiteiros que demoram a adotar a tecnologia. Os proprietários se acostumaram tanto com as experiências imprevisíveis durante as reformas domésticas que já esperam orçamentos e cronogramas extrapolados. Eles fazem concessões, gastam milhares de dólares e têm uma experiência terrível. Isso parece loucura para mim. Nossa missão é transformar uma situação de perder muitas vezes em algo de ganho mútuo.
F: O que vocês fazem diferente em termos de resultados para os clientes?
CH: Achamos que esse processo pode ser simples a ponto de apertar um botão e ter uma cozinha nova. Pense no que a Casper (startup norte-americana que vem reinventando a forma de vender colchões) fez no segmento. Ou no caso da Warby Parker (que inovou ao vender óculos online). Ambas criam experiências previsíveis e incríveis para os usuários. É isso que faz a Remodelmate diferente.
F: As estatísticas mostram que os millennials estão gastando mais dinheiro em reformas. Além de ter uma casa personalizada, quais são os outros benefícios que a Remodelmate oferece?
CH: O maior benefício é que pudemos tornar possível para milhões de millenials – que preferiam gastar US$ 50 mil em reformas de casas no subúrbio – a posse de uma residência urbana.
F: Ser negro neste segmento ajudou ou atrapalhou?
F: Quem você admira nesse negócio?
CH: Robert F. Smith, da Vista Equity Partners, que é meu irmão de fraternidade. Ryan Williams, CEO da Cadre. Rodney Williams, diretor executivo da LISNR. São todos homens negros nos setores de imóveis, tecnologia ou ambos e nenhum deles pediu permissão para estar onde está. Eu os admiro porque eles reescreveram suas biografias e não leram o roteiro que outros escreveram para eles. Essas pessoas influenciam o meu estilo de gestão, estabelecimento de metas, estratégia, tudo.
F: Quantas casas e pessoas você quer impactar até 2020? Qual é a meta nos próximos 5 anos?
F: Tem mais alguma coisa que você gostaria de adicionar?
H: Notorious B.I.G acima de Tupac. Política da empresa.