A febre das máquinas de café

26 de outubro de 2014

“Até uma criança pode preparar um café perfeito”, garante o sueco Stefan Nilsson, diretor da Nespresso Brasil, ao ser questionado sobre as razões por trás do salto nas vendas nacionais de máquinas de café conhecidas por monodose ou porcionado. Contando todas as marcas e tipos de extração, o brasileiro compra um milhão de máquinas de café por ano, informa o executivo. Os números da Nespresso, ele não revela. Prefere focar nas razões para se trocar o coado pelo espresso. E explica que as cerca de 1,7 mil patentes registradas pela marca garantem o controle de fatores como pressão, temperatura, quantidade de água e de pó.

A suíça Nespresso é, inquestionavelmente, uma referência na categoria. Com a ajuda do ator George Clooney, de 22 grand crus encapsulados em embalagens coloridíssimas e o lançamento de duas a três edições limitadas por ano, virou símbolo de status e um dos objetos de desejo dos brasileiros. Ela, no entanto, não é a única opção do mercado. Até porque espaço para crescer há. De sobra. “Percentualmente, somos o mercado que mais cresce no mundo. O avanço é de dois dígitos, mas ainda somos pequenos em consumo. Na Holanda, mais de 30% do café consumido são porcionados”, afirma Nilsson. No Brasil, o número é de 2% a 6%, dependendo da fonte. Isso significa que mais de 90% do café que chega às xícaras dos brasileiros é coado. “Em dez anos, calculo que o percentual deverá chegar a 20%.”

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