Os bens confiscados do ex-bilionário Eike Batista

4 de março de 2015

Há cerca de cinco anos, Eike Batista, fundador da OGX, tinha uma fortuna pessoal estimada em US$ 30 bilhões, tornando-o a sétima pessoa mais rica do mundo no ranking FORBES.

O cenário de hoje em dia é um pouco diferente. Todos os seus bens estão sendo confiscados pelo Estado. Em 2010, o ex-bilionário repreendeu a FORBES por ter o questionado sobre os fundamentos básicos de sua empresa. “Não, não e não”, ele disse. “A OGX é 0% especulação”. Em outubro de 2013, ele foi à falência por conta de uma dívida de US$ 5,1 bilhões.

Desde então, ele está sendo acusado por obter informações privilegiadas. Muitos de seus “troféus”, como uma Lamborghini que ele mantinha estacionada em sua sala de estar, um iate e carros que estavam na casa de sua ex-mulher Luma de Oliveira, foram apreendidos pela polícia federal.

Em fevereiro, a saga tomou outro rumo: Flávio Roberto de Souza, o juiz responsável pelo caso de Eike Batista tomou posse de um dos seus carros, um Porshe Cayenne. Ele disse aos repórteres que pegou apenas para guardar de maneira segura, e “para proteger da exposição ao sol, chuva e possíveis danos”. Batista havia previsto há alguns anos que em 2015 ele seria o homem mais rico do mundo. Ao todo, os bens confiscados do ex-bilionário foram muitos: R$ 8.900 em dinheiro, dezesseis relógios, seis veículos de luxo, três jet skis, um celular, um computador, um Ovo Fabergé (falso), uma escultura, um barco e um iate. Veja na galeria de fotos alguns dos meios de transporte que Eike perdeu:

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