No início desta semana, duas fontes disseram à Reuters que executivos da Petrobras buscariam aprovação do governo para aumentar os preços dos combustíveis, com a defasagem entre os preços internacionais do petróleo e as cotações locais do combustível sendo vista em cerca de 30%.
A Petrobras afirmou em comunicado ao mercado que segue monitorando os desdobramentos da disparada do petróleo em seus negócios, buscando evitar passar a volatilidade de curto prazo causada por eventos conjunturais para seus preços locais.
O presidente Jair Bolsonaro criticou recentemente a política de preços, sugerindo que os lucros da companhia eram muito altos e que a empresa deveria proteger melhor os consumidores dos aumentos de preços.
A Petrobras disse no comunicado que também está fornecendo pareceres técnicos enquanto o Congresso discute maneiras de evitar que os preços dos combustíveis subam.
Ontem, uma série de reuniões interministeriais para discutir possíveis subsídios aos combustíveis terminou sem uma decisão.
“Nesse momento, estão em discussão no Congresso Nacional diversos projetos de lei que abordam a questão dos preços de combustíveis. Nesse contexto, a companhia esclarece que auxilia e apoia as discussões com posicionamentos técnicos, e de forma transparente”, disse a Petrobras.