A Natura&Co teve prejuízo líquido consolidado de R$ 935 milhões no primeiro trimestre, ampliando o resultado negativo de R$ 652 milhões que havia sofrido um ano antes, segundo balanço divulgado no final da segunda-feira.
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A fabricante de cosméticos viu o resultado operacional medido pelo Ebitda cair 9% de janeiro ao final de março na comparação com o mesmo período de 2023, para R$ 547,4 milhões, em meio à queda de 6% na receita líquida, para R4 6,1 bilhões.
A empresa, que tem tentando se reestruturar há vários trimestres sob o comando de Fabio Barbosa, atribuiu o desempenho da linha final do balanço no período a “operações descontinuadas, impostos mais altos do mix de países e perdas cambiais e impactos contábeis da hiperinflação”.
Barbosa afirmou no balanço que, no Brasil, a Avon “ainda enfrenta dificuldades… mas já se percebe uma tendência de melhora quando olhamos o mês a mês, e nossa expectativa é que a receita da Avon se estabilize ao longo do segundo semestre do ano”.
Apesar disso, o executivo afirmou que a Natura&Co segue estudando “uma possível separação da Avon”, mas não deu mais detalhes.
A Natura&Co teve fluxo de caixa livre negativo de R$ 1 bilhão, 368 milhões a menos que o desempenho também negativo de um ano antes, explicado por fatores que incluíram “faseamento de investimentos”.
A companhia afirmou que o número das chamadas “consultoras” disponíveis no Brasil caiu 21,8% na comparação anual, para 1,6 milhão no primeiro trimestre, devido “principalmente à saída de consultoras menos produtivas”. Já na América Latina hispânica o número de vendedoras caiu 19,1% no período.
A Natura&Co afirma que está priorizando “produtividade em detrimento da expansão no número de consultoras”.