Pelo segundo ano, a IBM Consulting, em parceria com a Forbes Brasil, reuniu, em São Paulo, líderes C-Level de algumas das principais empresas do Brasil, para discutir gestão, negócios, liderança e digitalização em um contexto intenso de mudanças. Sob o mote “Liderando em um ambiente de transformação contínua”, o Leadership Connect, realizado no dia 21 de março, na Casa Cascais, abordou desafios e aprendizados de parceiras da IBM Consulting, entre elas Bradesco, Cemig e PepsiCo, além de um momento de perspectivas sobre o cenário macroeconômico com o economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman.
“Nosso aprendizado contínuo como IBM Consulting e a experiência que temos com nossos clientes mostram que, independentemente da complexidade dos cenários atualmente, nada se faz sem parcerias. Tudo na nossa vida hoje, seja corporativamente falando ou não, está baseado em parceria. Além disso, quando uma empresa passa a ser orientada pela visão do cliente no centro de qualquer coisa, isso muda processos, gestão e até mesmo os objetivos de uma companhia”, destacou Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil, em sua fala de boas-vindas aos participantes do evento.
Digitalização, cultura e transformação
Ao iniciar o painel que reuniu Alex Carreteiro, CEO da PepsiCo Brasil Foods, Reynaldo Passanezi, CEO da Cemig, Roberto França, diretor de Agronegócio do Banco Bradesco, além de Kalil, José Vicente, editor-chefe da Forbes Brasil, destacou o novo contexto de gestão e liderança exigido por um mundo cada vez mais volátil. “Não custa reforçar que 2023 e, muito provavelmente, os próximos anos também vão exigir que os líderes sejam fiéis a uma visão estratégica de longo prazo, ao mesmo tempo que operam em um território desconhecido, impactado pelas turbulências econômicas e geopolíticas que não devem dar trégua tão cedo”, destacou.
Questionado sobre como a Cemig tem lidado com este contexto de mudanças aceleradas, Reynaldo ressaltou alguns pilares importantes definidos pela empresa: oxigenação da cultura corporativa, um novo perfil de liderança que também traga novas referências de fora e uma companhia cada vez mais orientada ao cliente. “Diversidade é um elemento importante diante de todo este contexto, sobretudo por trazer de fora da companhia novos repertórios, olhares e experiências que nos ajudam na condução desse futuro baseado em novos comportamentos, plataformas e demandas para os consumidores”, disse Reynaldo.
Investimento em inovação de produtos e serviços
Alex Carreteiro, da PepsiCo Brasil Foods, reforçou que transformação passa por agilidade em desenvolver novos produtos e serviços, além de se comprometer com o papel da companhia na sociedade. “Nossos investimentos passam por trazer cada vez mais tecnologia e inovação nos nossos produtos, nas nossas cadeias, nas maneiras que produzimos e desenvolvemos. Além disso, temos vários compromissos assumidos que passam por diversidade e chegam até carbono zero. Esta responsabilidade social como companhia é o centro da transformação e sem ela não existe inovação”, destacou.
“Nosso objetivo, hoje, como um banco que está ao lado de um segmento tão importante para o Brasil quanto o agronegócio, é ir além das nossas 3 mil agências e trazer cada vez mais inovação e possibilidades de crédito, serviços e maneiras para dar suporte a esse segmento que naturalmente reflete mudanças tão proporcionais a seu tamanho”, pontuou Roberto França, do Bradesco. Para José Vicente, da Forbes Brasil, este contexto vivido por cada uma das empresas representadas demanda um foco cada vez maior em iniciativas que “promovam o crescimento e, ao mesmo tempo, eliminem as distrações para manter o caminho do sucesso.”
Cenários macroeconômicos
O economista Alexandre Schwartsman trouxe ao Leadership Connect contextos sobre o atual cenário econômico do Brasil. O economista contextualizou o atual momento e os efeitos dos movimentos internacionais, bem como a atuação das instituições brasileiras em relação a elementos de consumo, juros e reaquecimento da economia.
Destacando análises que já fez em suas colunas, Schwartsman pontuou que a mudança de cenário na piora nas expectativas de inflação exigirá que a atividade econômica se mantenha por algum tempo abaixo de seu já modesto crescimento potencial. O economista não vê uma crise de crédito no contexto, mas reforça que, mesmo que o aumento de juros segure a demanda e os preços, não significa que a Selic possa entrar em um cenário de baixa.
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