Regina Lemos Gonçalves, uma socialite de 88 anos, acusa José Marcos Chaves, seu ex-motorista, de tê-la mantido em cárcere privado em seu próprio apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana, zona sul do Rio, por mais de uma década. Conhecida por suas suntuosas festas, a senhora deixou de circular pelas áreas comuns do prédio e perdeu contato com os vizinhos.
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Em maio de 2022, uma denúncia anônima foi feita ao Ministério Público do Rio de Janeiro, relatando a tentativa fracassada de contatar Regina. Ela alega que ficou trancada com o ex-motorista por 10 anos e só conseguiu escapar em 2 de janeiro deste ano, quando se dirigiu à casa de seu único irmão em Copacabana.
Ela é uma conhecida socialite brasileira que ganhou destaque pela sua presença marcante em eventos sociais, festas de alta sociedade e pela sua atuação como empresária e produtora cultural. Nascida em uma família influente, Regina sempre esteve envolvida com a elite carioca e se destacou por sua elegância, carisma e estilo de vida glamoroso.
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Regina costumava ser próxima de uma figura peculiar do mundo de luxo brasileiro: Narcisa Tamborindeguy. A relação das duas é marcada por altos e baixos, típicos das relações sociais entre pessoas de destaque. Elas já foram amigas em algum momento, frequentando os mesmos círculos sociais e participando de eventos juntas. No entanto, ao longo dos anos, houve desentendimentos e episódios que abalaram essa amizade.
Herdando uma fortuna de R$ 2 bilhões há três décadas, Regina Lemos, sem descendentes, viu sua vida se transformar após a morte do marido, o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves. Este, que já foi proprietário do parque gráfico responsável pela produção dos renomados baralhos Copag, amplamente populares no Brasil.