Durante 32 dias, entre novembro e dezembro, a Audi promoveu na House of Progress, em São Paulo, lançamentos de carros e tecnologias da marca, experiências gastronômicas comandadas pelos chefs Alex Atala e Leonardo Paixão e conteúdo na forma de lives transmitidas pela Forbes. O projeto recebeu mais de mil visitantes, transmitiu lives para mais de 50 mil pessoas, ofereceu 20 jantares imersivos e 315 test-drives.
A marca apresentou dois carros-conceito que vieram diretamente da Alemanha: o Audi e-tron Vision GT, veículo originalmente criado para o jogo de videogame “Gran Turismo”, e o Audi Q4 e-tron Concept, modelo 100% elétrico da montadora. Além deles, foram expostos os recém-lançados Audi RS e-tron GT, esportivo também elétrico, e os novos Audi A3 Sedan e Audi A3 Sportback.
“Esse evento tem uma estratégia muito importante, que é trazer a Audi de volta para a vanguarda, como uma marca que pensa em mobilidade no futuro, trazendo o progresso em quatro pilares: design, inovação, sustentabilidade e performance”, diz Cláudio Rawicz, diretor de comunicação da companhia.
Em seu estúdio exclusivo, a Forbes recebeu convidados como a empreendedora e influenciadora digital Bianca Andrade, mais conhecida como Boca Rosa, e o produtor musical Rick Bonadio.
A montadora anunciou um reforço de peso em seu time de embaixadores para os próximos anos: a empresária e influenciadora digital Silvia Braz. Ela se une ao time formado pelo chef Alex Atala, o tricampeão de surfe Gabriel Medina, o economista e escritor Gustavo Cerbasi, a atriz Isabelle Drummond e o empresário Tiago Alves.
Mãe de três filhas, Silvia acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e aborda assuntos como moda, viagens, gastronomia e maternidade. Especialista em estilo de vida de luxo, ela não enxerga mais o setor de automóveis desassociado das questões ambientais. “Luxo, para mim, se conecta muito com exclusividade, sustentabilidade e excelência”, opina.
Vôlei sentado
A Audi do Brasil será a patrocinadora oficial das seleções masculina e feminina de vôlei sentado até o final dos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024. A ideia surgiu durante uma conversa entre Rainer Maas, diretor executivo e CFO da Audi do Brasil, e o time de Audi com Ângelo Alves Neto, presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD). “A parceria está alinhada com os objetivos da marca em apoiar o esporte ao mesmo tempo em que levantamos as bandeiras da inclusão e da conscientização por um trânsito mais seguro”, afirma Maas.
As duas seleções terão o logotipo das quatro argolas estampado nos uniformes oficiais e em outros materiais como bonés, backdrops e placas publicitárias. Além disso, o apoio contempla os direitos de imagens das atletas da seleção feminina para futuras campanhas e ações da empresa.
A ação inclui ainda um veículo Audi Q5 adaptado para o transporte dos atletas. “Vejo a parceria entre a CBVD e a Audi como o início de um novo tempo no esporte paralímpico, com o vôlei sentado chegando a lugares maiores e melhores”, diz Ângelo Alves Neto.
O time feminino conquistou duas medalhas de bronze seguidas nas paralimpíadas do Rio de Janeiro e de Tóquio. A seleção masculina subiu para o quarto lugar nos dois últimos Jogos Paralímpicos.
Retomada produção no Brasil e eletrificação
A Audi vai retomar a produção dos modelos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, a partir de 2022. “Estamos felizes em anunciar a retomada da produção na fábrica de São José dos Pinhais, a única da marca na América do Sul. Mesmo em um momento desafiador, a empresa sempre trabalhou para viabilizar a fabricação nacional por acreditar no potencial do país e na credibilidade que a marca ganha na visão dos nossos clientes”, disse Johannes Roscheck, CEO e presidente da Audi no Brasil.
Será a primeira vez que a Audi montará um modelo com a tração quattro no Brasil e irá equipar uma transmissão tiptronic de oito velocidades em um veículo com motor transversal, que proporciona rápidas e confortáveis trocas de marchas.
A produção do Audi Q3 com motor 2.0 em suas duas carrocerias será feita em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão ao porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.
Além da confirmação da produção local, foi anunciado também um investimento de mais de R$ 20 milhões para instalar estações de recarga DC de 150 kW em quase todas as concessionárias da marca no Brasil. Nesses carregadores, o 100% elétrico Audi e-tron, por exemplo, recarrega a bateria de 0% a 80% em menos de 25 minutos.
Mulheres Audi
A House of Progress abriu espaço para três painéis do projeto Mulheres Audi, transmitidos pela Forbes Brasil, com o objetivo de fomentar a discussão sobre a equidade de gênero. No primeiro encontro, a jornalista Fabiana Scaranzi recebeu Sandra Chayo, CEO da Hope, Sônia Hess, VP do Grupo Mulheres do Brasil, Lisiane Lemos, cofundadora do Conselheira 101, e Catherine Petit, diretora-geral da Moët Hennessy do Brasil.
“Vejo muitas empresas em território brasileiro que buscam a ação em vez de focar só na intenção. Nós queremos a atitude porque é ela que transforma”, disse Catherine Petit. Sandra Chayo compartilhou sua fonte de inspiração. “O meu pai, fundador da Hope, sempre foi rodeado de grandes mulheres na vida, e me criou com uma visão muito à frente do tempo dele, fugindo das tradições.”
Já a empresária Sônia Hess reforçou a importância da vivência em sua formação: “Dentro de casa, eu e meus irmãos fomos ensinados a cada um procurar o seu espaço, porque não tinha colo de mãe para 16 filhos”.
“Sou uma mulher negra, jovem e do setor da tecnologia. Tenho vários desafios que me tornam um indivíduo atípico. As mulheres negras têm a função de buscar maneiras para se fortalecer dentro da comunidade corporativa. Nós estamos incluindo muitas pessoas por causa da diversidade, mas que condições temos para fortalecê-las e fazer com que elas deem o seu melhor dentro do nosso ambiente?”, questionou Lisiane Lemos.
O segundo dia de conversas foi conduzido pela atriz e empresária Isabelle Drummond. “Não temos como falar de futuro e progresso sem incluir equidade”, diz. A primeira mesa teve como tema “O protagonismo feminino no marketing digital” e reuniu Bia Bottesi, diretora de marketing do Facebook, Instagram e Whatsapp no Brasil, Tatyane Luncah, fundadora e CEO da Agência Grupo Projeto Figital, e Natália Cardoso, influenciadora e empresária.
Bia Bottesi reforçou a importância de utilizar o marketing digital como forma de ser protagonista de sua própria narrativa. “A beleza é utilizar as redes para criar conteúdo, mas também para dividir conquistas.” “Se a mulher pensar apenas nela, sozinha, não vai dar certo. Mas, quando coloca o outro, pensa que está fazendo o que está fazendo para motivar outras pessoas, isso cria um movimento”, explica Tatyane.
Já a influenciadora Natália Cardoso trouxe o ponto de vista da pessoa como marca. “A ferramenta que eu sempre usei foi acreditar em minha essência. No que eu quero verdadeiramente. Eu sempre segui minha intuição, meu propósito e o que eu gosto de fazer”, diz.
O segundo painel, “Inovação e quebra de paradigma, mulheres no mercado automotivo”, trouxe a participação da líder de pós-vendas da Audi no Brasil, Milena Araújo, da piloto de Rally Cross Country e Rally Baja, Helena Deyama, e de Paula Braga, CEO da Automotive Business.
Para Paula, a quebra de paradigma não é sobre a entrada da mulher no mercado automotivo, mas sim sobre mantê-la. Milena Araújo, que iniciou a carreira no setor automotivo há 20 anos e possui formação em direito, falou sobre os desafios que enfrentou em um meio formado principalmente por engenheiros. “No começo, eu me questionava
muito, pensei em fazer curso de mecânica e engenharia. Mas depois percebi que não precisava ser igual ao time. Que a minha diferença me fez crescer e trabalhar cada vez melhor.”
Helena Deyama, piloto de Rally Cross Country e Rally Baja, avalia que entrou tarde nesse segmento, mas não deixou que a idade fosse um impeditivo em suas competições. Ela comprou seu primeiro carro de trilha aos 35 anos e correu seu primeiro Rally dos Sertões, maior competição de trilhas do Brasil, apenas aos 39 anos. Hoje Helena acumula 17 participações na competição e 12 pódios. “Eu trago a idade para demonstrar que nunca é tarde para começar.”
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