10 carreiras mais estressantes nos Estados Unidos em 2017

11 de maio de 2017

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O estresse no trabalho pode ter diferentes origens, como ambiente problemático, prazos difíceis de serem cumpridos, pesadas exigências físicas e perigo iminente. A edição 2017 do levantamento anual do “CarrerCast.com”, site voltado para quem está em busca de emprego, leva em consideração 11 fatores para tentar desenhar uma imagem mais detalhada de quais carreiras são alvo de mais estresse.

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A natureza exaustiva de muitas das carreiras apresentadas na lista não precisa de uma explicação, como bombeiro, militar e policial. Essas são carreiras de alto risco que podem acarretar danos físicos tanto para eles quanto pelas pessoas por quem são, diretamente, responsáveis.

Como sociedade, nós costumamos celebrar a coragem de quem atua nas Forças Armadas, combate incêndios ou trabalha para garantir o cumprimento da lei. Algumas pessoas, apesar do estresse causado pelo perigo ou pelo constante julgamento do público, conseguem se sentir satisfeitas com suas carreiras.
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Segundo estimativas, 75% dos norte-americanos sofrem com o medo de falar em público, ou seja, há um estresse inerente em trabalhos com mais visibilidade.

E este é o dia a dia, por exemplo, dos profissionais de relações públicas, que atuam como representantes de entidades, empresas, instituições governamentais, ongs e até mesmo celebridades e atletas. Seus serviços são mais necessários em épocas de crise – “gerenciamento de crises” é o termo usado. “Quando o objetivo final está fora de controle, isso se torna estressante”, afirma Christina Nicholson, dona da ofMediaMavenAndMore, empresa que ajuda pequenos negócios a prosperarem. “Quando você explica como a indústria funciona para clientes que não entendem isso, você só acrescenta mais estresse.”

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Christina trabalhou em ambos os lados do balcão: foi repórter e relações públicas. Essa dupla perspectiva pode ser útil para um profissional de RP, encarregado de entender e conquistar espaço na imprensa – tarefa muito mais difícil do que comprar um espaço publicitário. “Se eu ganhasse US$ 1 toda vez que alguém me pergunta o quanto tem de pagar para colocar a pessoa na publicação, eu não precisaria mais trabalhar”, ela afirma. “A não ser que você esteja comprando anúncio, não é assim que a coisa funciona.”

Trabalhar sob a vigilância do público contribui para um alto nível de estresse, assim como lidar com prazos regulares e rígidos. O RP trabalha na mesma frequência que os profissionais de outras duas carreiras que aparecem na lista: repórter de jornal e locutor de rádio. Eles atuam, normalmente, em entidades que lidam, diretamente ou indiretamente, com o público e precisam cumprir prazos apertados todos os dias. Viagens, editores exigentes e o medo de ser deixado de lado também contribuem para o quadro de estresse.

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Além disso, principalmente os repórteres, têm enfrentado, nos últimos tempos, um intenso ceticismo, o que pode significar um tempo extra para o trabalho de apuração. Acrescenta-se, então, aos prazos e julgamento do público, o iminente risco de danos morais, o que também contribuiu para o aumento do nível de exaustão.

Veja, a seguir, os 11 fatores levados em consideração para a elaboração da lista das profissões mais estressantes:

Viagens
Potencial de crescimento na carreira
Exigências físicas
Condições ambientais
Perigo
Contato com o público
Competitividade
Risco de morte ou ferimentos graves
Responsabilidade por outra vida
Prazos;
Julgamento do público

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Viajar significa locomover-se, seja em longas distâncias, como faz um piloto de avião, ou em uma cidade, como um taxista. Estes últimos fazem parte da lista, tanto pela constante mudança, mas também pelo perigo inerente que existe ao dirigir nas estradas. Atualmente, são relatados aproximadamente, 3.300 casos de mortes em acidentes automotivos por dia no Estados Unidos.

Adicione a isso um aumento na competitividade com a entrada no mercado das empresas de corridas compartilhadas, como Uber e Lyft, e fica claro por que os taxistas estão entre os profissionais mais estressados.

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Como lidar com o estresse pode estar diretamente ligado ao quanto a pessoa é conectada – ou como aprende a encarar o trabalho. A maioria das pessoas nunca vai correr em direção a um prédio em chamas, mas isso acaba se tornando uma tarefa rotineira para os bombeiros.

Da mesma forma, a executiva de relações públicas Kristina Libby conta que combate o estresse do trabalho com planejamento. “Se profissionais de relações públicas pensassem em ciclos de dois a cinco anos, isso diminuiria o estresse do dia a dia”, afirma. Atenuar a exaustão pode fazer qualquer ambiente de trabalho melhorar, mas nos mais estressantes isso é uma tarefa difícil.

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Por fim, o estresse pode e vai ser diferente entre indivíduos, como demonstra a atitude de Kristina. “Muitas pessoas que trabalham em relações públicas prosperam em ambientes de muito estresse e ansiedade. Eu, na verdade, acho justamente que o que o RP sabe fazer bem é justamente construir um ambiente de baixo estresse.” Na realidade, um trabalho bem feito alivia alguns ambientes de trabalho extenuantes.

Com base nos 11 fatores analisados na pesquisa, veja na galeria de fotos a seguir os 10 trabalhos mais estressantes atualmente nos Estados Unidos:

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